sábado, 24 de novembro de 2012

O pecado de Acã

    
"O meu povo perece por falta de conhecimento"
                                                            (Oseias 4:6)
A Paz do Senhor queridos. Depois de muito tempo sem escrever nada, voltei com uma mensagem que estava ardendo no meu coração, e não poderia deixar de compartilhar com vocês. Quando li este versículo pela primeira vez eu julgava se tratar do descaso do povo de Israel em conhecer as leis de Moisés e pratica-las. Mas depois de tentar aplicar esta palavra à minha vida e, é claro, com o auxílio do meu amigo Espírito Santo, cheguei a uma interessante constatação. Não se trata apenas de conhecimento literal.
Vejamos o contexto deste versículo. Por que o povo aqui designado estava perecendo? Por lhe faltar o devido conhecimento. Que conhecimento seria este que lhes faltava?
Sabemos que Jesus Cristo é Deus. E Ele é o mesmo Ontem, Hoje e Eternamente, ou seja, Ele não muda. Deus não entrará jamais em conformidade com nenhum padrão humano, pois não poderia negar-se a si mesmo. Ele é um Deus Santo, ou seja, separado. Mas separado de que? Do mundo, da aparência do mal, do pecado. Deus não se mistura com a impureza do mundo e não aceita isso no meio do seu povo. Nosso Deus, por ser constituído por um Caráter divino, é uma pessoa, justamente por possuir caráter e personalidades distintas. E como toda pessoa, existem coisas que Deus gosta, e outras que ele rejeita. Existem coisas que o agradam e outras que lhe provocam a ira.
Veja que por causa do pecado de um único homem (Acã), Israel inteira pereceu na conquista da pequena cidade de Ai (Josué 7). E porque? Porque Deus pediu para que ninguém tomasse nada dos despojos da cidade de Jericó. Existia uma razão pela qual o Senhor não queria que o povo recolhesse o ouro daquela cidade, nem as preciosidades que havias sobre os ídolos daquele lugar. Tenho por mim que por ser uma riqueza pertencente aos demônios adorados naquela terra, a mão poderosa do Senhor deixou de proteger o povo quando este se apropriou dos despojos.
Se Acã tivesse obedecido a ordem do Senhor, Israel não teria perdido a batalha contra uma cidadela com número 300 vezes menor que Jericó. Por isso a importancia de conhecermos ao nosso Deus. Devemos buscar este conhecimento. Lendo a Bíblia veremos ali em toda a parte o caráter de Deus revelado. Seria muita tolice suscitar a ira Dele desnecessariamente, quando podemos, atravez do conhecimento adquirido, agradar a Deus com aquilo que lhe apraz.
Nós como povo do Senhor, perdemos muitas batalhas no campo do inimigo, por desagradarmos ao nosso Deus. Isto não significa que Ele nos amaldiçoará cada vez que o desobedecermos, mas significa que perdemos a sua proteção de sobre as nossas vidas, e numa Guerra contra Satanás, isso define com toda a certeza o vencedor. Sem Deus ao nosso lado podemos com toda a certeza perecer na mão do inimigo. Por isso vemos pessoas que chegam na Igreja, nem buscam conhecer mais acerca do nosso Deus, e vão entrando em batalhas contra o mal, achando que o Sangue de Jesus tem poder para ajudar a vencer. Não se engane. O sangue de JESUS nos purifica de nossos pecados. Não devemos invocar o Sangue de Jesus em vão, pois não adiantaria nada. O nome de Jesus sim. Este nome tem todo o poder, e é atravéz deste nome que vencemos as investidas do nosso inimigo.
E mais. O Senhor Jesus nos dá poder para pisar serpentes e escorpiões, conforme discriminado em Lucas 10:19. Se soubessemos todas as armas que temos para usar em nosso favor... não pereceriamos tanto nas mãos do inimigo não é mesmo.
Querido, conheça mais sobre o Deus todo poderoso. Leia a Bíblia. Estude-a para conhecer aquilo que agrada ao nosso Deus, para que voce não venha cometer algo que possa ser prejudicial a si mesmo. O conhecimento pode Salvar você de perder muitas batalhas. Ore, busque ao Senhor, e verá que há muitas batalhas a serem travadas, e voce necessita saber como lutar. Lembre-se que só existem dois lados. Nessa peleja não tem como querer ser NEUTRO...

Deus abençoe a todos.

domingo, 17 de junho de 2012

Indignação!!!!!!!


Boa tarde a todos
Hoje me deparei com uma situação extremamente delicada e difícil. Um jovem de 24 anos, filho de uma irmã que congrega com minha mãe na Igreja do Evangelho Quadrangular do Itaum, cujo Pastor no momento é o Sr. Jalmir Silva Pinto, se enforcou, e foi encontrado já sem vida por sua mãe. Este jovem vinha lutando contra as drogas, mas foi uma vítima de Satanás, só Deus sabe o que o levou a chegar ao ponto de cometer suicídio. Deus lhe tenha a misericórdia e o julgue...
Fico imaginando a dor desta mãe, que perdeu o filho para a morte,e que morte terrível!! Um jovem...
Mas o que mais me chocou não foi isto. O pior foi que o Sr. Jalmir Silva Pinto negou a esta mãe o direito de velar o seu filho dentro da construção que ele chama de igreja.
Que horror!!!
Longe de mim estar me levantando contra a vida deste servo de Deus, mas preciso passar esta informação para todos que conheço, pois diz respeito a todos nós. Esta mãe que ficou anos na igreja orando pela salvação do filho, não tem culpa pelo que ele fez. Se este jovem foi Salvo ou não, se morreu com Cristo ou não, isto compete a Deus julgar. Eu, juntamente deste jovem e de todos vocês que lerem esta postagem, sou Réu do Tribunal de Cristo e não Juiz(Deus), muito menos acusador(Diabo), mas Réu. Esta mulher, que não sei o nome, perdeu o seu filho. E o Pastor Jalmir, não teve ao menos consideração por ela. Como que o senhor, Pastor Jalmir pode condenar este jovem a ponto de negar que ele seja velado no pátio da construção que você chama de igreja? Absurdo. Ela teve que se humilhar e pedir para velar o filho em outra igreja, e prontamente foi atendida. Quem precisa de cuidados neste momento é ela. O jovem vai ter com Deus pelo seu ato, mas ela precisa de todo apoio... A igreja somos nós!!! Vergonhoso isso. Fui dez anos da igreja que hje é pastoreada pelo Jalmir, e nunca vi algo assim. O antigo Pastor, Ivan Tobis, sempre foi prestativo em ajudar os seus liderados. Pastor Jalmir, sei que o Senhor é um homem de Deus, mas sua atitude foi condenável, absurda. quer dizer que quando um membro de sua igreja precisar do seu apoio, vai ter de pedir para outra igreja de outro ministério, porque não vai estender a mão. Lamentável!!!
Para quem interessar, este jovem está sendo velado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Anitápolis, neste exato momento. será enterrado ainda hoje.
Oremos por esta mãe, e que pelo menos os irmãos da comunidade dela, a apoiem neste momento.
COMPARTILHE POR FAVOR!!!!!!!!!!!!
Thiago Pereira

segunda-feira, 14 de maio de 2012

DEMONIOS segundo a bíblia


A Bíblia nos ensina que o diabo ainda anda nas sombras como um leão rugidor, um adversário que deve ser resistido (1 Pedro 5:8; Tiago 4:7). Mas o que a Bíblia ensina a respeito de demônios e espíritos malignos?

Devemos acreditar que os demônios ainda operam no nosso mundo? Um grau limitado de preocupação com a atividade dos demônios não é errado. Mas há uma quantia não saudável de curiosidade sobre os demônios que leva ao crescimento do satanismo. O que a Bíblia diz sobre os demônios e a sua atividade? Vejamos.Há uma distinção entre o diabo e os demônios. A Bíblia chama os demônios de “espíritos malignos” (Lucas 8:2), e “espíritos imundos” (Lucas 8:29). Mateus chama Satanás de “maioral dos demônios” (Mateus 12:24). É razoável dizer que os demônios são os mensageiros do diabo, aqueles que foram enviados para cumprir o seu propósito. Mateus fala dos anjos do diabo (Mateus 25:41).
Possessão por demônios e doenças físicas devem ser consideradas como categorias diferentes. Alguns hoje acreditam que todas as doenças físicas ou mentais sejam manifestações de possessão por demônios. Jesus discordaria. Note com cuidado que Jesus pôs a possessão por demônio na mesma lista que uma doença física ou mental, mas não foi dado aos demônios o crédito de originarem a doença (Mateus 4:23-24). Nem todo epilético ou paralítico sofria de possessão por demônios. É verdade que, às vezes, possessão causava os mesmos sintomas que essas doenças (Mateus 9:32-33; Marcos 5:1-5; Marcos 9:17-18). O fato de um homem ser mudo não quer dizer que ele esteja, necessariamente, possuído por demônios. E não devemos concluir que todas as pessoas insanas estejam possuídas por demônios.
Nem todos que alegam ser exorcistas de demônios o são. Em Atos 19, Deus estava dando grande êxito ao apóstolo Paulo na expulsão de demônios. “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam” (Atos 19:11-12). Alguns exorcistas judeus utilizaram o nome de Jesus de uma maneira errada, tentando duplicar o que Paulo fazia. Eles presumiam que o poder de Paulo se encontrava na forma de suas palavras. Os demônios responderam: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (Atos 19:15). Os eventos seguintes são quase cômicos: o demônio se apoderou dos “exorcistas”! Jesus havia dado aos seus apóstolos escolhidos e a alguns outros servos o poder de expelir demônios (Marcos 3:14-15; 9:38). Mas nem todos que alegavam ter poder sobre os demônios o tinham. Do exemplo em Atos 19, podemos concluir que até um espírito mal reconhece um fingido ao vê-lo. E nós, reconhecemos tais enganadores? Há muitas organizações religiosas, livros e rituais especiais utilizados hoje para supostamente expelir demônios. Há uma grande diferença no que as pessoas fazem hoje e o que Jesus e Paulo faziam. Jesus e Paulo não usavam rituais elaborados, nem fórmulas especiais. Se existiam pessoas, na época de Paulo, que alegavam ser exorcistas mesmo não sendo, não deve nos surpreender encontrar pessoas fazendo a mesma coisa hoje. A pergunta é se teremos discernimento para examinar as obras deles, ou se seremos levados, por falta de cautela, por seus espetáculos enganadores.

Alguns que se tornam cristãos podem desenvolver um falso sentido de segurança. Podem achar que, uma vez que já vieram ao Senhor, o diabo não tem como atingi-los de maneira alguma. Esse é um pensamento errado. A Bíblia ensina que o homem não ser vencido pelo diabo depende de nós o resistirmos. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Se não resistirmos a Satanás, o Senhor nos assegura de que podemos nos tornar tão endurecidos e engrimados no pecado que não poderemos ser libertos dele. “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4:1-2). Lembram de Judas? Ele roubou o dinheiro dos discípulos. Era um homem que não sabia controlar a sua ganância, então o diabo se aproveitou dessa fraqueza. “Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus…” (João 13:2). O diabo entrou em Judas e o controlou. E se nós falharmos em resisti-lo, ele nos controlará também. Muitas vezes, há uma tendência à rebelião nos jovens. Podem exibir a sua rebelião se vestindo de maneira ofensiva ou se comportando de maneira estranha. Quando eles sabem que os seus pais têm respeito por Deus, às vezes sentirão tentados a investigar as coisas de Satanás. Podem ler alguma literatura e assistir coisas na televisão ou em filmes obterem alguns detalhes a respeito do louvor ao diabo e aos demônios. Com lojas acessíveis que vendem ídolos e acessórios para tais práticas, eles entram cada vez mais fundo, até o ponto de mal poderem ser resgatados.

A trás do louvor dos demônios sempre há uma atitude rebelde. Numa loja cheia de ídolos num bairro próximo, reparamos que praticamente todos os ídolos eram ligados a alguma forma de desejo carnal. Fosse ele a bebida, as drogas, o sexo ou a violência, estes deuses falsos dão permissão à pessoa que os louva de se fazer a sua própria vontade e satisfazer qualquer apetite carnal.
O Senhor avisou Israel, antes de entrarem na terra de Canaã, que resistissem os deuses daquelas terras: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus” (Deuteronômio 18:10-13). Precisamos enfocar as nossas mentes, não nos espíritos carnais e demônios, que nos dão licença para fazer o que quisermos, mas sim no Espírito de Deus. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.“ (Gálatas 5:22-23). Se seguirmos o Espírito de Deus, ele produzirá em nós coisas boas.

domingo, 4 de março de 2012

As Bem-aventuranças dos Pastores idiotas



Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", quando fordes xingados com este epíteto simplesmente por acreditardes no que disse Jesus: "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem consomem, e onde os ladrões minam e roubam" (Mateus 6.9). Tal ato insano, ao invés de vos maldizer, mostra que ainda estais firmes na verdade.


Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", que não sucumbistes aos "encantos" da teologia da prosperidade por compreender que "os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína" (1 Timóteo 6.9). Não vos entristeçais, nem penseis que estais sozinhos. Há muitos outros "idiotas" convosco, inclusive o apóstolo Paulo.


Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", por não vos curvardes aos arautos que vos maltratam em virtude de crerdes que aos ricos deste mundo a Palavra de Deus ordena: "Não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas" (1 Timóteo 6.7). Tal maldição é, na verdade, um reconhecimento de que pondes a vossa confiança não nas riquezas desta vida, mas na abundância que vos é dada para a glória de Deus.


Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", que resistis aos apelos dos que vos querem enredar com o brilho do ouro que perece, porque vós bem sabeis que é vosso dever continuardes a ensinar às suas ovelhas "que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis" (1 Timóteo 6.18). Saibais que outros "pastores idiotas" iguais a vós foram já recebidos na glória e aguardam o precioso galardão.




Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", porque não perdestes a visão da semeadura e, por isso mesmo, sabeis que não se ganham almas com o glamour das riquezas humanas, mas com a sementeira do evangelho. Sem esquecerdes da advertência da parábola do semeador, que diz: "Os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera" (Mateus 13.22).


Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", por não perfilardes o triunfalismo da pregação humanista, centrada no homem, que enriquece a quem prega e defrauda a quem ouve. Ainda que vos pareça estardes "fora do modelo contemporâneo", alegrai-vos porque continuais apegados ao modelo bíblico, que diz: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gálatas 6.14).


Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", que embora injuriados pela vossa pregação "arcaica", ainda carregais no bolso do vosso coração a credencial de servo do Altíssimo, enquanto alguns já a trocaram pelas credenciais de semideus, arrogante e soberbo e usam-na ao sabor das circunstâncias para se locupletarem em cima da lã de suas ovelhas.


Bem-aventurados sóis vós, "pastores idiotas", que, enquanto alguns voam os céus do mundo em modernos jatinhos, trafegam as grandes avenidas em luzentes automóveis e se deleitam nos mármores de grandes mansões, o vosso prazer é estar junto das ovelhas, alegrardes com elas e, se preciso for, dar por elas a vossa própria vida. Não vos esqueçais que outros "idiotas" iguais a vós se encontram já no Reino do Pai.




Bem-aventurados sois vós, "pastores idiotas", que preferis o "prejuízo" da coerência, da fidelidade a toda prova aos princípios imutáveis da Palavra de Deus, do que sucumbirdes - ainda que tentados - às lentilhas que se vos oferecem para amenizar eventuais necessidades imediatas. Mais vale o pão dormido da consciência tranquila do que os banquetes da consciência aprisionada.




Bem-aventurado sois vós, "pastores idiotas", pelo modo como sois tratados por amor do nome do Senhor e por não vos enredardes pelo brilho passageiro da glória humana. Não sois melhores por isso, mas também não sois piores. Todavia, enchei o vosso coração de alegria porque o vosso nome faz parte da galeria dos heróis da fé que professam somente a Cristo e têm Deus como o bem maior da vida. Tende como lema o que Paulo ensinou: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos" (Filipenses 4.4).



Assina um "idiota" como todos vós.
Pr. Geremias do Couto

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Tabernáculo


Certa vez alguns rapazes da mocidade combinaram de subir o Monte Crista. Aguardamos ansiosamente até o grande dia. Preparamos nossas mochilas e, pelas primeiras horas da manhã, com o intento de desfrutar melhor o dia, iniciamos a subida, cada um com a sua própria carga nas costas. Nas primeiras horas, tudo parecia-nos fantástico e lindo. A beleza da mata virgem enchia tanto os olhos que não nos importávamos por carregar tão pesadas mochilas. Na medida em que a trilha ia ficando mais estreita e íngreme, as forças pareciam se esvair junto de nosso suor. Não suportávamos mais carregar aquelas mochilas tão pesadas, machucando os ombros, mas tínhamos que levá-las, pois ali estava todo o nosso suprimento e as barracas. Depois de seis mortíferas e longas horas, chegamos ao cume do Monte Crista e, enfim, pude largar ao chão as mochilas. No mesmo instante quase fui dar com o rosto em terra, pois me desequilibrei, tão leve que sentia meu corpo após me livrar de tão pesado fardo. Já havia me acostumado com o peso e, por alguns instantes me senti flutuando sobre o solo,numa estranha sensação de que parecia faltar algum pedaço de mim. Naquele instante olhei à minha volta e vi que estava acima do nível das nuvens.
Sensação como esta pudemos, todos nós jovens, integrantes do Conjunto Nova Aliança, experimentar no Retiro realizado no Recanto Ararat. Não subimos montanha alguma, não carregamos mochilas por horas a fio; mas nos livramos de fardos pesados que carregávamos a muito tempo em nossas almas, e pudemos sentir a estranha sensação de flutuar em meio às nuvens durante toda aquela noite.
Quando chegamos, na tarde de sábado, mal podíamos imaginar, nem mesmo a liderança, tudo o que se passaria ali, naquele lugar, que naquela noite foi o nosso tabernáculo.
Ao despencar de uma árvore junto a entrada do recanto, foi-se a energia elétrica do lugar, mas não o bom animo de nossos jovens que, à luz de velas e ao som de um violão, começaram a cantar hinos de adoração ao Senhor. Eu poderia passar assim a noite inteira, mas Deus tinha nos reservado prazeres mui grandes, maiores mesmo que cantar louvores pela madrugada.
A energia voltou, e pudemos iniciar então a Vigília da Palavra. O intuito seria recebermos uma palestra sobre os elementos que constituíam o Tabernáculo do AT.
Quando se olhava para o Tabernáculo, a primeira coisa que se notava era o Altar do Holocausto. Era um altar de bronze que ficava do lado de fora do Tabernáculo. Ali eram oferecidos sacrifícios à Deus. Através do sacrifício haveria reconciliação com Deus, “pois todos pecaram, e estão destituídos da gloria de Deus”(Rm 3. 23)
Para nós, Cristãos, seguidores fiéis de Jesus Cristo, não existe sacrifício maior que o realizado por ELE na Cruz do Calvário. E através do sacrifício vicário e expiatório de Jesus por nós, podemos reconciliar-mo-nos com Deus. Mas para se obter livre acesso até Deus, se faz necessário passar pela Cruz, e se purificar no sangue de Jesus. Foi-nos preparada do lado de fora do salão, uma mesa. Um a um, todos, inclusive os líderes e os presbíteros que conosco estavam, retiraram-se por um momento até aquela mesa, e ali deveríamos escrever num papel, todos os nossos pecados. Acredito que cada jovem tenha passado no mínimo 15 minutos cada um, para realmente se concentrar e olhar para dentro de si mesmo, e expor à Deus as suas dificuldades e iniqüidades naquele pedaço de papel. Iniciamos às 20:00 da noite e terminamos às 1:30 da manhã do dia seguinte.
Foi algo inédito para mim, nunca vivi algo semelhante. Enquanto não chegava a minha vez de se retirar e escrever as minhas falhas, eu me sentia como um condenado prestes à se apresentar diante do Juiz, convicto de que minha sentença seria terrível. Mas, quando chegou a minha vez, eu me sentei na cadeira e comecei a chorar. Soluçava como uma criança. Fiz então uma oração ao Senhor, dizendo: “Deus, com minhas palavras, sei que não posso me justificar. Não há justificativas para o meu pecado. Só posso clamar pela tua graça e tua misericórdia. Sou miserável e nojento pecador, mas eu preciso de ti. Preciso do teu sangue, como um carrapato, que necessita de sangue para sobreviver. Por mais miserável que eu seja, me perdoe.”
Comecei então a escrever meus erros naquela folha, tudo o que já havia cometido contra Deus e os meus semelhantes. Dobrei a folha e carreguei-a junto ao meu corpo, envergonhado, sabendo que expusera ali naquela folha, outrora branca, agora manchada com a tinta escura que desenhava o meu pecado, as deficiências de meu caráter. Como um judeu, levando o cordeiro do sacrifício até o Altar do Holocausto, humilhado, pois todos viam o seu pecado, mediante seu sacrifício.
No meio tempo em que aguardávamos que todos fossem escrever seus pecados, o Espírito Santo começou a agir em nosso meio e tomou alguns jovens com ousadia e coragem para orar em alta voz perante todos, expondo ao grupo as suas dificuldades. Foi algo tremendo. Nem o mais duro pode conter as lagrimas. Em seguida, fomos conduzidos ao lado de fora, onde havia sido erguida uma cruz de madeira diante de uma grande fogueira. Sem efeito ritualístico, mas num ato simbólico, queimamos nossos “pecados” diante da Cruz, e pudemos nos abraçar.
Foi ali que senti o fardo sendo retirado de sobre meus ombros. Pude abraçar pessoas com as quais já não tinha mais comunhão, e me senti simplesmente leve. Este foi apenas o primeiro utensílio do Tabernáculo, o Altar. Havia muito mais pela frente.
Ao retornarmos ao salão, fizemos um circulo de mãos dadas, e foi passado em frente a cada um de nós um espelho de aproximadamente um metro de altura por trinta centímetros de diâmetro. Deveríamos olhar a nossa imagem refletida no espelho, depois de já haver passado pela Cruz; semelhante ao sacerdote, quando este se lavava na Pia de bronze, para se purificar da sujeira da poeira do deserto. O fundo da pia de bronze era espelhado, para que o sacerdote pudesse se enxergar.
Foi estranho ver minha imagem refletida depois de ter lavado a minha alma ao passar pela Cruz. Estranho, porque geralmente nós não podemos nos enxergar como realmente somos, mas as outras pessoas sim. E não raramente, as pessoas têm uma visão muito precipitada de nós, por conhecerem somente o estereótipo. Mas ali, diante do espelho, pude me enxergar como realmente sou. Todos calaram neste momento de auto-descoberta.
Depois passamos pela mesa dos pães, ah e este momento foi muito aguardado, pois estávamos famintos. A Mesa dos Pães era uma mesa de madeira que ficava no Lugar Santo do Tabernáculo. O Pão da Proposição ficava sobre ela. Eram doze pedaços de pães cozidos, um para cada tribo de Israel. Ficavam postos um de frente para o outro em dois montões, seis de cada lado. Deveria simbolizar a comunhão entre o Povo e o alimento espiritual oferecido por Deus. Sentamo-nos doze em cada mesa, seis de cada lado, um de frente para o outro e cada um deveria servir ao colega da frente, sendo este, depois o que lhe serviria. Teria sido uma experiência maravilhosa, não fosse o fato de que a salsicha estava EXTREMAMENTE SALGADA, e que a maioria comeu apenas o pão. Sendo assim, literalmente, pusemos naquela noite partilhar do Pão. E dele somente!
Refeitos de nossas necessidades fisiológicas, fomos conduzidos ao playground, onde instalaram e acenderam um antigo e enorme candelabro. Um Candelabro de ouro era situado no Lugar Santo, onde queimavam sete lâmpadas à óleo, e servia para iluminar o caminho para os sacerdotes. Da mesma forma, a Palavra do Senhor ilumina nossos passos, de maneira a nos conduzir mediante a graça redentora de Jesus Cristo até Deus, o Santo dos Santos. Munidos desta verdade, cada um, simbolicamente acendeu uma vela, tornando-se portador da Luz, como Cristo nos disse: “Vós sois a Luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” (Mt 5.14)
Será possível esconder uma cidade no topo de uma montanha? Certamente que não. À noite, sua luz pode ser vista há quilômetros de distancia.
Quando vivemos para Cristo. Brilhamos como luzes e mostramos ao mundo como Cristo realmente é. Deus nos faz como um farol brilhando em meio as trevas.
Depois nos dirigimos à casa dos donos do recanto, onde havia um lençol sobre a porta da entrada. Frente ao lençol havia uma mesa que, simbolicamente representaria o Altar do Incenso.
No Tabernáculo o Altar do Incenso ficava em frente ao véu. Era utilizado para queimar o incenso especial de Deus e era também um símbolo de aceitação da oração. A fumaça do incenso subiu para além do véu, chegando até a Arca da Aliança, representando o próprio Deus. Desta maneira, quando o sacerdote adentrava anualmente no Santo dos Santos, ele não poderia olhar diretamente para a Arca, pois esta estaria envolta pela fumaça do incenso. Da mesma forma nossas orações deveriam chegar até Deus e Ele as receberia para que pudéssemos chegar à sua Santíssima Presença.
Foi o momento mais emocionante da Vigília.
Formamos um grande círculo ao ar livre. Cada um de nós, um por vez, foi até o centro do círculo para que o restante pudesse orar por aquela pessoa e pela sua necessidade. Cada um pediu por alguém que estivesse afastado dos caminhos do Senhor, ou por alguma dificuldade que não estivesse conseguindo vencer. Muitos naquele momento abriram seu coração e expuseram problemas que nenhum de nós imaginaria que o outro estivesse vivendo. Alguns que não tinham mais forças para permanecer na presença de Deus, pediram ajuda; outros, que não estavam mais tendo um bom relacionamento com os pais; uma jovem revelou ao grupo estar doente e pediu por sua saúde; outros pediam para que Deus restaurasse o seu coração e pediam para que Ele lhes dessa força para superar traumas vividos no passado. Não houve quem não se derramasse ali naquele círculo.
O mais incrível é que a despeito do horário já avançado, pois já era quase 5:00 da manhã, e apesar do frio, da péssima refeição que tivemos e do fato de que depois teríamos de dormir no chão, ninguém queria para de orar. Não queríamos parar. Estávamos todos ali, unidos, sem mascaras, sem fardos, sem culpas, queimando pelo poder derramado naquele lugar pelo Espírito Santo. Sem perceber, já estávamos no Santo dos Santos, na Santa presença do Pai. Naquele instante Deus curou o corpo e a alma de todos os que necessitavam, e abriram os corações. Havíamos confessado nossas falhas uns aos outros, e se reconciliado com pessoas com as quais não tínhamos um bom relacionamento. Meu corpo tremia tanto, e meus olhos pareciam se derreter nas minhas lágrimas, pois houve um momento em que já não via mais ninguém, e pude sentir o olhar do meu Deus me atravessando a alma.
Entramos dentro da casa e alguns se ajoelharam imediatamente, outros não puderam contiveram e falavam em línguas estranhas. Muitos foram renovados e quem não era batizado, Deus batizou. Foi a experiência em grupo mais maravilhosa que jamais vivi em toda a minha vida.
Diante DELE, fizemos a única coisa que poderíamos fazer, em êxtase começamos a louvar hinos que engrandeciam o nome DELE.
Nunca imaginei que “passar pelo Tabernáculo” fosse mudar a minha vida de tal forma. Ainda hoje, passados vários dias, sinto-me diferente. O melhor de tudo foi saber que Deus está sim acessível. Não através de rituais, mas pela entrega total de nossas almas que lhe dispensamos naquela noite. Tivemos a oportunidade de amadurecer espiritualmente e compreender um pouco mais da Natureza do nosso Deus e da perfeição do Caminho que nos conduz ao Santíssimo.







terça-feira, 9 de agosto de 2011

Visão de Reino


Uma vez o meu pastor me disse que o problema dos líderes de departamento da Igreja, tem uma visão muito focada, limitada até, quando deveriam possuir uma visão mais integral do Reino de Deus.
É claro, Jesus em três anos de ministério não pode sanar todas as dúvidas dos judeus acerca do Reino, muito menos poderei, em minha insignificância, homem mortal que sou, desvendar os mistérios que existem em relação a este tema. Mas isto não me impede de pensar um pouco.
Em meus devaneios, penso como haverá de ser depois que Cristo vier nos buscar para fazer parte de seu Reino. Muitos especulam que ficaremos eternamente diante de Deus rendendo-lhe louvores e desfrutando prazeres milhões de vezes mais intensos que o que chamamos de amor. Outros dizem já terem visto em visões as Mansões Celestiais. Alguns, em êxtase, relatam terem sido arrebatados em seus sentidos até o Céu, e chegam a detalhar as maravilhas e glórias cintilantes que lá existem.Gosto de ouvir estas experiências, e sinto-me como o povo de Israel ouvindo o relato de Josué e Calebe acerca da Terra da Promessa.
Certa vez me disseram uma frase, não posso dizer que precisamente por não possuir tão boa memória, mas aproprio-me dela para dizer que “mudam o cenário e as personagens, mas a história se repete.”
Lembra-se de como Abraão amou à Deus de tal maneira que não lhe negou sacrificar seu único filho? Como esquecer essa história de fé, não é mesmo. Deus jurou à Abraão dizendo: “Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e não me negaste teu filho, o teu único filho,que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.” (Gn 22. 16 ao 18). E por que Abraão não negou seu único filho, Deus o abençoou, dizendo que daquele menino sairia uma nação que governaria o mundo. Deus iniciava ali, seu projeto de Reino na Terra. Veja que, quase 2000 anos depois deste episódio, Deus não negou sacrificar seu único filho para morrer em nosso lugar. “Por que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”(Rm 3. 23), mas Jesus veio para mudar nossa condição pecaminosa, e nos possibilitou chegar-mo-nos à Deus novamente sem repreensão alguma. Jesus veio para anunciar o Reino dos Céus, e liderá-lo perpetuamente junto de todo aquele que abraça a sua causa.
Realmente, é comprovado, não só pelas Sagradas Escrituras que Deus cumpriu sua promessa, como também comprova-se através da história.

Isaque gerou dois filhos, Esaú e Jacó. De Jacó, saem doze filhos, que mais tarde se tornam doze tribos que juntamente formam a nação, o povo denominado Povo Hebreu.
No Capítulo 36 de Gênesis, os descendentes de Esaú são descritos como sendo príncipes, e em nenhuma outra genealogia bíblica pude ver uma descendência sendo descrita como principesca. O que denota a riqueza e a influencia da nação que também saiu de Esaú. Mas Deus escolheu para lhe representar na Terra, o povo Hebreu, sendo a sua historia e o amor de Deus por este povo, o tema central da Bíblia. Eles representariam o Reino de Deus na Terra, o que lhes trouxe grande responsabilidade. Instruído por Deus (Gn 46. 3), Israel e toda a sua família migram para o Egito e naquela terra Deus os multiplica, tornando-os uma nação numerosa, como o capítulo primeiro de Êxodo nos revela.
Jesus, ao início de seu ministério escolheu doze homens para discipular e fez deles os patriarcas da Igreja Cristã. Os doze discípulos, depois da ascensão de Cristo aos Céus, multiplicaram a nação do Reino dos Céus ganhando milhares de almas e espalhando o Evangelho por todo o mundo conhecido de então.
Por 400 anos os Israelitas viveram na Terra de Gósen, no Egito, sendo escravisados pelos egípcios com dura servidão. Mas quanto mais eram afligidos, mais ainda se multiplicavam.
Os doze discípulos foram perseguidos e todos, com exceção de João, sofreram mortes horríveis. Mas quanto mais eram afligidos, mais o Evangelho de Cristo se propagava pela Terra. Jesus veio para nos libertar da escravidão do pecado, num tempo em que já faziam 400 anos que a voz de Deus se fizera calar no mundo.
Percebe como a história é a mesma? Só mudam o cenário e as personagens.

Após ser tirado do Egito, começa a jornada de 40 anos do povo Hebreu até a Terra Prometida. Uma geração inteira pereceu no deserto e somente os seus descendentes herdaram a Terra. Quando todo o povo atravessou o Jordão, acreditam que tenham recebido maturidade espiritual do Senhor para conquistar a Terra, deixando de ser aquele povo que só sabia pedir e reclamar, para ser um povo que pega em armas e, dotados de ousadia e coragem, saem em conquista das promessas que Deus tinha para todos eles.
Acredito que, no momento em que aceitamos o sacrifício vicário de Jesus, e andamos conforme a sua Palavra, ingressamos à uma Nova Vida, e uma maturidade espiritual, através da ação e do auxílio do Espírito Santo.
Neste ponto da história do Povo de Israel, como nos relata o capítulo 6 do livro de Josué, a nação se prepara para atacar o Centro da Terra, começando por Jericó.


Jericó era a maior fortaleza do mundo de seu tempo, e os cananeus a consideravam indestrutível. Jericó era símbolo de poder e força militar. Os sacerdotes levavam a Arca Do Concerto e sete buzinas de chifre de carneiro. Por sete dias, o povo deveria rodear a cidade. No primeiro dia, ao soar da 1ª trombeta, o povo se reuniu num mesmo lugar, e a arca ia adiante deles.
Cristo prometeu, ao soar da Primeira Trombeta arrebatar a sua Igreja desta Terra. Todos os fiéis esperam por este evento, ansiosos por entrar no Paraíso. O Reino dos Céus. O livro da revelação nos diz que todos os moradores da Terra sofrerão terrivelmente, e todos os que foram infiéis a Jeová terão de enfrentar a Ira de Deus.
Naqueles dias, os moradores de Jericó, aterrorizados, encerraram-se sobre os muros da cidade-fortaleza e temeram muito a sua sorte, pois já lhes tinha chegado ao conhecimento os grandes feitos que Deus realizava para ajudar o seu povo. Com exceção de uma prostituta chamada Raabe, todos em Jericó morreram. Apocalipse 7. 1 ao 8, relata que 144 mil Israelitas fiéis serão poupados dos perigos iminentes que virão após o soar da Trombeta. Assim como Raabe, que escondeu em sua casa os espias do povo Hebreu, os Israelitas fiéis ao Deus todo-poderoso serão preservados com vida e farão parte do Reino dos Céus.
Depois de rodear a cidade por seis dias, sem poder falar palavra alguma, somente as buzinas eram ouvidas. Por seis dias calaram a sua voz e peregrinaram em torno da cidade que o Senhor haveria de lhes dar. Ao sétimo dia, ao soar das sete buzinas, o povo gritou com grande voz, e as muralhas caíram por terra. Finalmente o povo pode liberar o fôlego reprimido durante aqueles seis dias, e conquistou a Terra.

Ao soar da Sétima Trombeta, se ouvirá grandes vozes no céu que dirão: “Os Reinos do mundo vieram a ser do Nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para sempre.”(Ap 11. 15)
Fico imaginando que há milhares de anos, os anjos e os santos esperam para gritar e liberar o seu fôlego proclamando ao mundo que Cristo reinará para sempre. E nós viveremos com Cristo, que virá com poder e grande glória e instaurará o seu Reino de Paz neste mundo.
Assim como nós, cristãos, os judeus esperam por este grande dia. Eles aguardam que o messias venha e reine. E Ele virá! Breve Jesus voltará. O nosso amado e querido Jesus. O nosso messias tão esperado! E reinaremos com Ele, e Ele estará conosco e será o Nosso Deus. E viveremos em Paz nesta Terra por um Milênio (Ap 20).





Passados os mil anos de Paz em que Jesus reinará com os Santos e os que ressuscitaram em corpo glorioso (Ap 20. 4), Cristo entregará o seu Reino nas mãos do Pai (1Co 15. 24), e Deus aniquilará a Morte e Satanás, triunfando sobre o inimigo. Então Deus destruirá este mundo e esta terra (Sl 102. 26,26; Is 34. 4; 51. 6).

“Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca;E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos(...) A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ageu 2. 6 ao 9).
Deus destruirá o mundo e fará um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21. 1). E o próprio Deus habitará conosco e ficará no meio de nós.
“E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.”(Ap 21. 3).
Deus fará um Reino sem nenhum resquício do Pecado que habita neste mundo. Sem os memoriais da História da Humanidade, que exaltam os deuses pagãos, e viveremos para Sempre com Ele. E todo aquele que tiver o nome gravado no Livro da Vida do Cordeiro, terá acesso à Nova Jerusalém, edificada nas alturas sob o fundamento dos doze apóstolos de Cristo. Sobre as suas doze portas estará escrito o nome dos doze filhos de Jacó, das doze tribos de Israel (Ap 21. 12 ao 14).
Aguardamos em expectativa este dia, o grande dia, em que Deus derramará a sua fúria sobre os iníquos deste mundo corrompido, que desprezam a sua Palavra, e jamais contemplarão as maravilhas da cidade celeste, mas encontrarão uma segunda morte, e extinguir-se-ão para todo o sempre junto de Satanás.
Tanto nós Cristãos como os Judeus esperam o Messias vir à este mundo e liderar o Reino de Deus.
Diante de tamanha grandeza, posso dizer que minha mente ainda não pode conceber todas estas informações, mas anseio pelo Grande dia em que Ele virá!
Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Moisés diante da sarça ardente...



No dia de ontem, à saber, 31 de Julho de 2011, realizou-se no João Costa, sede do distrito 23, o 7º congresso da mocidade distrital. O preletor da noite foi o notável Pr Sérgio Pereira, o Sérginho. O culto foi maravilhoso. A Banda Nova Aliança ministrou divinamente os louvores da noite e mostraram que apesar de jovens, possuem muito talento e verdadeira vocação ministerial. Me emocionei ao ver meus amigos cheios de unção de Deus.
A mensagem central da noite foi acerca do chamado de Moisés, quando o Senhor lhe aparece numa sarça no deserto, que estava queimando,  porém sem ser consumida pelo fogo, e do meio da sarça, o Senhor falou com Moisés. A palavra foi ministrada com exímio conhecimento e paixão, levando-nos todos a sentir a presença de Deus através daquele homem que nos falava, sentindo uma chama que parecia querer consumi-lo diante de nossa vista. E a chama incendiou a Igreja de Cristo naquela noite. Pude ver jovens sendo tomados pelo poder de Deus, e serem renovados pela ação maravilhosa do Espírito Santo.
Ouso inclusive me apropriar das palavras pregadas pelo Pr Sérgio, e trazer uma reflexão.
A Bíblia Sagrada nos diz no capítulo 3 de Exodo, que ao se aproximar da sarça, o Senhor ordenou que Moisés tirasse as sandálias dos pés, pois o lugar onde estava era Terra Santa. Fazendo uma alegoria até bem argumentada, o Sérginho comparou o fado de tirar as Sandálias dos pés, com o fato de ter-se que descobrir a carne para poder sarar a ferida da mesma. Ora, a sandália era a única coisa que estava entre ele, Moisés, e o contato direto com o solo sagrado onde Deus se fez manifesto, então. para poder curar as feridas da carne, devemos fazer como Moisés e despir-se de certas máscaras que ousamos vestir quando estamos na presença de Deus, pecando a semana inteira e querendo ser usado por Ele no domingo, no culto. E concordo plenamente com as palavras do Sérginho, mas gostaria de manifestar a minha opinião.
Moisés era hebreu, mas fora adotado pela filha de Faraó. Aprendeu a adorar os deuses do Egito, e considerava que isto era o correto. Por 40 anos ele viveu assim. Ao assassinar um homem egípcio, ele foge para o deserto, e se casa com uma mulher cuxita, filha de um sacerdote pagão, Jetro, que adorava os deuses do deserto. Por mais 40 anos Moisés aprendeu a adorar os deuses do deserto, e considerou isto correto, caso contrário, não teria se casado com a filha do sacerdote de tal seita. Mas ao se deparar com uma sarça que ardia em chamas sem ser consumida, Moisés foi atraído à ver tal fenômeno de perto, sem saber que estava diante do Grande EU SOU. Foi então que o Senhor lhe disse: Tira as sandálias de teus pés, pois o lugar em que estás é Terra Santa.
Efésios c6 vv14 e 15 "Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;"
Outra tradução diz, calçando as sandálias do Evangelho... Mas o que quero dizer por fim é que, em minha opinião, Deus quis dizer para Moisés que ele deveria abandonar os deuses que ele servia até então, descalçar as sandálias, e deixar Deus entrar em sua vida e usá-lo para ir até o povo, e livrá-los da opressão e da escravidão sofridas pela mão dos egípcios. Quero fazer uma alegoria também, e tentar aplicar esta passagem para a minha vida. Descalçar as sandálias perante a presença do Deus todo poderoso, abrir mão de mim mesmo, de minha vida, de minhas vontades, e calçar os meus pés no evangelho, ou seja andar na presença dele, de modo a ser irrepreensível, e cumprir em mimo seu querer. Quero poder agradar o meu Senhor, e servir de canal de benção para muitas vidas. Quero abandonar velhos hábitos, que considero ser o correto, mas que não passam de máscaras que escondem a minha verdadeira face de diante DELE, sendo que ELE é o único que mode mudar a minha vida e a minha história. Quero trilhar a sua vontade, não estar somente na presença DELE, mas tê-LO dentro de mim.
Diante da sarça, Moisés recebeu um desafio, um chamado. Ontem, diante do altar eu aceitei um desafio e ouvi o meu chamado. Quero cumpri-lo. Quero ser fiel e digno de ser chamado de filho de Deus.