sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Tabernáculo


Certa vez alguns rapazes da mocidade combinaram de subir o Monte Crista. Aguardamos ansiosamente até o grande dia. Preparamos nossas mochilas e, pelas primeiras horas da manhã, com o intento de desfrutar melhor o dia, iniciamos a subida, cada um com a sua própria carga nas costas. Nas primeiras horas, tudo parecia-nos fantástico e lindo. A beleza da mata virgem enchia tanto os olhos que não nos importávamos por carregar tão pesadas mochilas. Na medida em que a trilha ia ficando mais estreita e íngreme, as forças pareciam se esvair junto de nosso suor. Não suportávamos mais carregar aquelas mochilas tão pesadas, machucando os ombros, mas tínhamos que levá-las, pois ali estava todo o nosso suprimento e as barracas. Depois de seis mortíferas e longas horas, chegamos ao cume do Monte Crista e, enfim, pude largar ao chão as mochilas. No mesmo instante quase fui dar com o rosto em terra, pois me desequilibrei, tão leve que sentia meu corpo após me livrar de tão pesado fardo. Já havia me acostumado com o peso e, por alguns instantes me senti flutuando sobre o solo,numa estranha sensação de que parecia faltar algum pedaço de mim. Naquele instante olhei à minha volta e vi que estava acima do nível das nuvens.
Sensação como esta pudemos, todos nós jovens, integrantes do Conjunto Nova Aliança, experimentar no Retiro realizado no Recanto Ararat. Não subimos montanha alguma, não carregamos mochilas por horas a fio; mas nos livramos de fardos pesados que carregávamos a muito tempo em nossas almas, e pudemos sentir a estranha sensação de flutuar em meio às nuvens durante toda aquela noite.
Quando chegamos, na tarde de sábado, mal podíamos imaginar, nem mesmo a liderança, tudo o que se passaria ali, naquele lugar, que naquela noite foi o nosso tabernáculo.
Ao despencar de uma árvore junto a entrada do recanto, foi-se a energia elétrica do lugar, mas não o bom animo de nossos jovens que, à luz de velas e ao som de um violão, começaram a cantar hinos de adoração ao Senhor. Eu poderia passar assim a noite inteira, mas Deus tinha nos reservado prazeres mui grandes, maiores mesmo que cantar louvores pela madrugada.
A energia voltou, e pudemos iniciar então a Vigília da Palavra. O intuito seria recebermos uma palestra sobre os elementos que constituíam o Tabernáculo do AT.
Quando se olhava para o Tabernáculo, a primeira coisa que se notava era o Altar do Holocausto. Era um altar de bronze que ficava do lado de fora do Tabernáculo. Ali eram oferecidos sacrifícios à Deus. Através do sacrifício haveria reconciliação com Deus, “pois todos pecaram, e estão destituídos da gloria de Deus”(Rm 3. 23)
Para nós, Cristãos, seguidores fiéis de Jesus Cristo, não existe sacrifício maior que o realizado por ELE na Cruz do Calvário. E através do sacrifício vicário e expiatório de Jesus por nós, podemos reconciliar-mo-nos com Deus. Mas para se obter livre acesso até Deus, se faz necessário passar pela Cruz, e se purificar no sangue de Jesus. Foi-nos preparada do lado de fora do salão, uma mesa. Um a um, todos, inclusive os líderes e os presbíteros que conosco estavam, retiraram-se por um momento até aquela mesa, e ali deveríamos escrever num papel, todos os nossos pecados. Acredito que cada jovem tenha passado no mínimo 15 minutos cada um, para realmente se concentrar e olhar para dentro de si mesmo, e expor à Deus as suas dificuldades e iniqüidades naquele pedaço de papel. Iniciamos às 20:00 da noite e terminamos às 1:30 da manhã do dia seguinte.
Foi algo inédito para mim, nunca vivi algo semelhante. Enquanto não chegava a minha vez de se retirar e escrever as minhas falhas, eu me sentia como um condenado prestes à se apresentar diante do Juiz, convicto de que minha sentença seria terrível. Mas, quando chegou a minha vez, eu me sentei na cadeira e comecei a chorar. Soluçava como uma criança. Fiz então uma oração ao Senhor, dizendo: “Deus, com minhas palavras, sei que não posso me justificar. Não há justificativas para o meu pecado. Só posso clamar pela tua graça e tua misericórdia. Sou miserável e nojento pecador, mas eu preciso de ti. Preciso do teu sangue, como um carrapato, que necessita de sangue para sobreviver. Por mais miserável que eu seja, me perdoe.”
Comecei então a escrever meus erros naquela folha, tudo o que já havia cometido contra Deus e os meus semelhantes. Dobrei a folha e carreguei-a junto ao meu corpo, envergonhado, sabendo que expusera ali naquela folha, outrora branca, agora manchada com a tinta escura que desenhava o meu pecado, as deficiências de meu caráter. Como um judeu, levando o cordeiro do sacrifício até o Altar do Holocausto, humilhado, pois todos viam o seu pecado, mediante seu sacrifício.
No meio tempo em que aguardávamos que todos fossem escrever seus pecados, o Espírito Santo começou a agir em nosso meio e tomou alguns jovens com ousadia e coragem para orar em alta voz perante todos, expondo ao grupo as suas dificuldades. Foi algo tremendo. Nem o mais duro pode conter as lagrimas. Em seguida, fomos conduzidos ao lado de fora, onde havia sido erguida uma cruz de madeira diante de uma grande fogueira. Sem efeito ritualístico, mas num ato simbólico, queimamos nossos “pecados” diante da Cruz, e pudemos nos abraçar.
Foi ali que senti o fardo sendo retirado de sobre meus ombros. Pude abraçar pessoas com as quais já não tinha mais comunhão, e me senti simplesmente leve. Este foi apenas o primeiro utensílio do Tabernáculo, o Altar. Havia muito mais pela frente.
Ao retornarmos ao salão, fizemos um circulo de mãos dadas, e foi passado em frente a cada um de nós um espelho de aproximadamente um metro de altura por trinta centímetros de diâmetro. Deveríamos olhar a nossa imagem refletida no espelho, depois de já haver passado pela Cruz; semelhante ao sacerdote, quando este se lavava na Pia de bronze, para se purificar da sujeira da poeira do deserto. O fundo da pia de bronze era espelhado, para que o sacerdote pudesse se enxergar.
Foi estranho ver minha imagem refletida depois de ter lavado a minha alma ao passar pela Cruz. Estranho, porque geralmente nós não podemos nos enxergar como realmente somos, mas as outras pessoas sim. E não raramente, as pessoas têm uma visão muito precipitada de nós, por conhecerem somente o estereótipo. Mas ali, diante do espelho, pude me enxergar como realmente sou. Todos calaram neste momento de auto-descoberta.
Depois passamos pela mesa dos pães, ah e este momento foi muito aguardado, pois estávamos famintos. A Mesa dos Pães era uma mesa de madeira que ficava no Lugar Santo do Tabernáculo. O Pão da Proposição ficava sobre ela. Eram doze pedaços de pães cozidos, um para cada tribo de Israel. Ficavam postos um de frente para o outro em dois montões, seis de cada lado. Deveria simbolizar a comunhão entre o Povo e o alimento espiritual oferecido por Deus. Sentamo-nos doze em cada mesa, seis de cada lado, um de frente para o outro e cada um deveria servir ao colega da frente, sendo este, depois o que lhe serviria. Teria sido uma experiência maravilhosa, não fosse o fato de que a salsicha estava EXTREMAMENTE SALGADA, e que a maioria comeu apenas o pão. Sendo assim, literalmente, pusemos naquela noite partilhar do Pão. E dele somente!
Refeitos de nossas necessidades fisiológicas, fomos conduzidos ao playground, onde instalaram e acenderam um antigo e enorme candelabro. Um Candelabro de ouro era situado no Lugar Santo, onde queimavam sete lâmpadas à óleo, e servia para iluminar o caminho para os sacerdotes. Da mesma forma, a Palavra do Senhor ilumina nossos passos, de maneira a nos conduzir mediante a graça redentora de Jesus Cristo até Deus, o Santo dos Santos. Munidos desta verdade, cada um, simbolicamente acendeu uma vela, tornando-se portador da Luz, como Cristo nos disse: “Vós sois a Luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” (Mt 5.14)
Será possível esconder uma cidade no topo de uma montanha? Certamente que não. À noite, sua luz pode ser vista há quilômetros de distancia.
Quando vivemos para Cristo. Brilhamos como luzes e mostramos ao mundo como Cristo realmente é. Deus nos faz como um farol brilhando em meio as trevas.
Depois nos dirigimos à casa dos donos do recanto, onde havia um lençol sobre a porta da entrada. Frente ao lençol havia uma mesa que, simbolicamente representaria o Altar do Incenso.
No Tabernáculo o Altar do Incenso ficava em frente ao véu. Era utilizado para queimar o incenso especial de Deus e era também um símbolo de aceitação da oração. A fumaça do incenso subiu para além do véu, chegando até a Arca da Aliança, representando o próprio Deus. Desta maneira, quando o sacerdote adentrava anualmente no Santo dos Santos, ele não poderia olhar diretamente para a Arca, pois esta estaria envolta pela fumaça do incenso. Da mesma forma nossas orações deveriam chegar até Deus e Ele as receberia para que pudéssemos chegar à sua Santíssima Presença.
Foi o momento mais emocionante da Vigília.
Formamos um grande círculo ao ar livre. Cada um de nós, um por vez, foi até o centro do círculo para que o restante pudesse orar por aquela pessoa e pela sua necessidade. Cada um pediu por alguém que estivesse afastado dos caminhos do Senhor, ou por alguma dificuldade que não estivesse conseguindo vencer. Muitos naquele momento abriram seu coração e expuseram problemas que nenhum de nós imaginaria que o outro estivesse vivendo. Alguns que não tinham mais forças para permanecer na presença de Deus, pediram ajuda; outros, que não estavam mais tendo um bom relacionamento com os pais; uma jovem revelou ao grupo estar doente e pediu por sua saúde; outros pediam para que Deus restaurasse o seu coração e pediam para que Ele lhes dessa força para superar traumas vividos no passado. Não houve quem não se derramasse ali naquele círculo.
O mais incrível é que a despeito do horário já avançado, pois já era quase 5:00 da manhã, e apesar do frio, da péssima refeição que tivemos e do fato de que depois teríamos de dormir no chão, ninguém queria para de orar. Não queríamos parar. Estávamos todos ali, unidos, sem mascaras, sem fardos, sem culpas, queimando pelo poder derramado naquele lugar pelo Espírito Santo. Sem perceber, já estávamos no Santo dos Santos, na Santa presença do Pai. Naquele instante Deus curou o corpo e a alma de todos os que necessitavam, e abriram os corações. Havíamos confessado nossas falhas uns aos outros, e se reconciliado com pessoas com as quais não tínhamos um bom relacionamento. Meu corpo tremia tanto, e meus olhos pareciam se derreter nas minhas lágrimas, pois houve um momento em que já não via mais ninguém, e pude sentir o olhar do meu Deus me atravessando a alma.
Entramos dentro da casa e alguns se ajoelharam imediatamente, outros não puderam contiveram e falavam em línguas estranhas. Muitos foram renovados e quem não era batizado, Deus batizou. Foi a experiência em grupo mais maravilhosa que jamais vivi em toda a minha vida.
Diante DELE, fizemos a única coisa que poderíamos fazer, em êxtase começamos a louvar hinos que engrandeciam o nome DELE.
Nunca imaginei que “passar pelo Tabernáculo” fosse mudar a minha vida de tal forma. Ainda hoje, passados vários dias, sinto-me diferente. O melhor de tudo foi saber que Deus está sim acessível. Não através de rituais, mas pela entrega total de nossas almas que lhe dispensamos naquela noite. Tivemos a oportunidade de amadurecer espiritualmente e compreender um pouco mais da Natureza do nosso Deus e da perfeição do Caminho que nos conduz ao Santíssimo.







terça-feira, 9 de agosto de 2011

Visão de Reino


Uma vez o meu pastor me disse que o problema dos líderes de departamento da Igreja, tem uma visão muito focada, limitada até, quando deveriam possuir uma visão mais integral do Reino de Deus.
É claro, Jesus em três anos de ministério não pode sanar todas as dúvidas dos judeus acerca do Reino, muito menos poderei, em minha insignificância, homem mortal que sou, desvendar os mistérios que existem em relação a este tema. Mas isto não me impede de pensar um pouco.
Em meus devaneios, penso como haverá de ser depois que Cristo vier nos buscar para fazer parte de seu Reino. Muitos especulam que ficaremos eternamente diante de Deus rendendo-lhe louvores e desfrutando prazeres milhões de vezes mais intensos que o que chamamos de amor. Outros dizem já terem visto em visões as Mansões Celestiais. Alguns, em êxtase, relatam terem sido arrebatados em seus sentidos até o Céu, e chegam a detalhar as maravilhas e glórias cintilantes que lá existem.Gosto de ouvir estas experiências, e sinto-me como o povo de Israel ouvindo o relato de Josué e Calebe acerca da Terra da Promessa.
Certa vez me disseram uma frase, não posso dizer que precisamente por não possuir tão boa memória, mas aproprio-me dela para dizer que “mudam o cenário e as personagens, mas a história se repete.”
Lembra-se de como Abraão amou à Deus de tal maneira que não lhe negou sacrificar seu único filho? Como esquecer essa história de fé, não é mesmo. Deus jurou à Abraão dizendo: “Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e não me negaste teu filho, o teu único filho,que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.” (Gn 22. 16 ao 18). E por que Abraão não negou seu único filho, Deus o abençoou, dizendo que daquele menino sairia uma nação que governaria o mundo. Deus iniciava ali, seu projeto de Reino na Terra. Veja que, quase 2000 anos depois deste episódio, Deus não negou sacrificar seu único filho para morrer em nosso lugar. “Por que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”(Rm 3. 23), mas Jesus veio para mudar nossa condição pecaminosa, e nos possibilitou chegar-mo-nos à Deus novamente sem repreensão alguma. Jesus veio para anunciar o Reino dos Céus, e liderá-lo perpetuamente junto de todo aquele que abraça a sua causa.
Realmente, é comprovado, não só pelas Sagradas Escrituras que Deus cumpriu sua promessa, como também comprova-se através da história.

Isaque gerou dois filhos, Esaú e Jacó. De Jacó, saem doze filhos, que mais tarde se tornam doze tribos que juntamente formam a nação, o povo denominado Povo Hebreu.
No Capítulo 36 de Gênesis, os descendentes de Esaú são descritos como sendo príncipes, e em nenhuma outra genealogia bíblica pude ver uma descendência sendo descrita como principesca. O que denota a riqueza e a influencia da nação que também saiu de Esaú. Mas Deus escolheu para lhe representar na Terra, o povo Hebreu, sendo a sua historia e o amor de Deus por este povo, o tema central da Bíblia. Eles representariam o Reino de Deus na Terra, o que lhes trouxe grande responsabilidade. Instruído por Deus (Gn 46. 3), Israel e toda a sua família migram para o Egito e naquela terra Deus os multiplica, tornando-os uma nação numerosa, como o capítulo primeiro de Êxodo nos revela.
Jesus, ao início de seu ministério escolheu doze homens para discipular e fez deles os patriarcas da Igreja Cristã. Os doze discípulos, depois da ascensão de Cristo aos Céus, multiplicaram a nação do Reino dos Céus ganhando milhares de almas e espalhando o Evangelho por todo o mundo conhecido de então.
Por 400 anos os Israelitas viveram na Terra de Gósen, no Egito, sendo escravisados pelos egípcios com dura servidão. Mas quanto mais eram afligidos, mais ainda se multiplicavam.
Os doze discípulos foram perseguidos e todos, com exceção de João, sofreram mortes horríveis. Mas quanto mais eram afligidos, mais o Evangelho de Cristo se propagava pela Terra. Jesus veio para nos libertar da escravidão do pecado, num tempo em que já faziam 400 anos que a voz de Deus se fizera calar no mundo.
Percebe como a história é a mesma? Só mudam o cenário e as personagens.

Após ser tirado do Egito, começa a jornada de 40 anos do povo Hebreu até a Terra Prometida. Uma geração inteira pereceu no deserto e somente os seus descendentes herdaram a Terra. Quando todo o povo atravessou o Jordão, acreditam que tenham recebido maturidade espiritual do Senhor para conquistar a Terra, deixando de ser aquele povo que só sabia pedir e reclamar, para ser um povo que pega em armas e, dotados de ousadia e coragem, saem em conquista das promessas que Deus tinha para todos eles.
Acredito que, no momento em que aceitamos o sacrifício vicário de Jesus, e andamos conforme a sua Palavra, ingressamos à uma Nova Vida, e uma maturidade espiritual, através da ação e do auxílio do Espírito Santo.
Neste ponto da história do Povo de Israel, como nos relata o capítulo 6 do livro de Josué, a nação se prepara para atacar o Centro da Terra, começando por Jericó.


Jericó era a maior fortaleza do mundo de seu tempo, e os cananeus a consideravam indestrutível. Jericó era símbolo de poder e força militar. Os sacerdotes levavam a Arca Do Concerto e sete buzinas de chifre de carneiro. Por sete dias, o povo deveria rodear a cidade. No primeiro dia, ao soar da 1ª trombeta, o povo se reuniu num mesmo lugar, e a arca ia adiante deles.
Cristo prometeu, ao soar da Primeira Trombeta arrebatar a sua Igreja desta Terra. Todos os fiéis esperam por este evento, ansiosos por entrar no Paraíso. O Reino dos Céus. O livro da revelação nos diz que todos os moradores da Terra sofrerão terrivelmente, e todos os que foram infiéis a Jeová terão de enfrentar a Ira de Deus.
Naqueles dias, os moradores de Jericó, aterrorizados, encerraram-se sobre os muros da cidade-fortaleza e temeram muito a sua sorte, pois já lhes tinha chegado ao conhecimento os grandes feitos que Deus realizava para ajudar o seu povo. Com exceção de uma prostituta chamada Raabe, todos em Jericó morreram. Apocalipse 7. 1 ao 8, relata que 144 mil Israelitas fiéis serão poupados dos perigos iminentes que virão após o soar da Trombeta. Assim como Raabe, que escondeu em sua casa os espias do povo Hebreu, os Israelitas fiéis ao Deus todo-poderoso serão preservados com vida e farão parte do Reino dos Céus.
Depois de rodear a cidade por seis dias, sem poder falar palavra alguma, somente as buzinas eram ouvidas. Por seis dias calaram a sua voz e peregrinaram em torno da cidade que o Senhor haveria de lhes dar. Ao sétimo dia, ao soar das sete buzinas, o povo gritou com grande voz, e as muralhas caíram por terra. Finalmente o povo pode liberar o fôlego reprimido durante aqueles seis dias, e conquistou a Terra.

Ao soar da Sétima Trombeta, se ouvirá grandes vozes no céu que dirão: “Os Reinos do mundo vieram a ser do Nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para sempre.”(Ap 11. 15)
Fico imaginando que há milhares de anos, os anjos e os santos esperam para gritar e liberar o seu fôlego proclamando ao mundo que Cristo reinará para sempre. E nós viveremos com Cristo, que virá com poder e grande glória e instaurará o seu Reino de Paz neste mundo.
Assim como nós, cristãos, os judeus esperam por este grande dia. Eles aguardam que o messias venha e reine. E Ele virá! Breve Jesus voltará. O nosso amado e querido Jesus. O nosso messias tão esperado! E reinaremos com Ele, e Ele estará conosco e será o Nosso Deus. E viveremos em Paz nesta Terra por um Milênio (Ap 20).





Passados os mil anos de Paz em que Jesus reinará com os Santos e os que ressuscitaram em corpo glorioso (Ap 20. 4), Cristo entregará o seu Reino nas mãos do Pai (1Co 15. 24), e Deus aniquilará a Morte e Satanás, triunfando sobre o inimigo. Então Deus destruirá este mundo e esta terra (Sl 102. 26,26; Is 34. 4; 51. 6).

“Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca;E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos(...) A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ageu 2. 6 ao 9).
Deus destruirá o mundo e fará um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21. 1). E o próprio Deus habitará conosco e ficará no meio de nós.
“E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.”(Ap 21. 3).
Deus fará um Reino sem nenhum resquício do Pecado que habita neste mundo. Sem os memoriais da História da Humanidade, que exaltam os deuses pagãos, e viveremos para Sempre com Ele. E todo aquele que tiver o nome gravado no Livro da Vida do Cordeiro, terá acesso à Nova Jerusalém, edificada nas alturas sob o fundamento dos doze apóstolos de Cristo. Sobre as suas doze portas estará escrito o nome dos doze filhos de Jacó, das doze tribos de Israel (Ap 21. 12 ao 14).
Aguardamos em expectativa este dia, o grande dia, em que Deus derramará a sua fúria sobre os iníquos deste mundo corrompido, que desprezam a sua Palavra, e jamais contemplarão as maravilhas da cidade celeste, mas encontrarão uma segunda morte, e extinguir-se-ão para todo o sempre junto de Satanás.
Tanto nós Cristãos como os Judeus esperam o Messias vir à este mundo e liderar o Reino de Deus.
Diante de tamanha grandeza, posso dizer que minha mente ainda não pode conceber todas estas informações, mas anseio pelo Grande dia em que Ele virá!
Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Moisés diante da sarça ardente...



No dia de ontem, à saber, 31 de Julho de 2011, realizou-se no João Costa, sede do distrito 23, o 7º congresso da mocidade distrital. O preletor da noite foi o notável Pr Sérgio Pereira, o Sérginho. O culto foi maravilhoso. A Banda Nova Aliança ministrou divinamente os louvores da noite e mostraram que apesar de jovens, possuem muito talento e verdadeira vocação ministerial. Me emocionei ao ver meus amigos cheios de unção de Deus.
A mensagem central da noite foi acerca do chamado de Moisés, quando o Senhor lhe aparece numa sarça no deserto, que estava queimando,  porém sem ser consumida pelo fogo, e do meio da sarça, o Senhor falou com Moisés. A palavra foi ministrada com exímio conhecimento e paixão, levando-nos todos a sentir a presença de Deus através daquele homem que nos falava, sentindo uma chama que parecia querer consumi-lo diante de nossa vista. E a chama incendiou a Igreja de Cristo naquela noite. Pude ver jovens sendo tomados pelo poder de Deus, e serem renovados pela ação maravilhosa do Espírito Santo.
Ouso inclusive me apropriar das palavras pregadas pelo Pr Sérgio, e trazer uma reflexão.
A Bíblia Sagrada nos diz no capítulo 3 de Exodo, que ao se aproximar da sarça, o Senhor ordenou que Moisés tirasse as sandálias dos pés, pois o lugar onde estava era Terra Santa. Fazendo uma alegoria até bem argumentada, o Sérginho comparou o fado de tirar as Sandálias dos pés, com o fato de ter-se que descobrir a carne para poder sarar a ferida da mesma. Ora, a sandália era a única coisa que estava entre ele, Moisés, e o contato direto com o solo sagrado onde Deus se fez manifesto, então. para poder curar as feridas da carne, devemos fazer como Moisés e despir-se de certas máscaras que ousamos vestir quando estamos na presença de Deus, pecando a semana inteira e querendo ser usado por Ele no domingo, no culto. E concordo plenamente com as palavras do Sérginho, mas gostaria de manifestar a minha opinião.
Moisés era hebreu, mas fora adotado pela filha de Faraó. Aprendeu a adorar os deuses do Egito, e considerava que isto era o correto. Por 40 anos ele viveu assim. Ao assassinar um homem egípcio, ele foge para o deserto, e se casa com uma mulher cuxita, filha de um sacerdote pagão, Jetro, que adorava os deuses do deserto. Por mais 40 anos Moisés aprendeu a adorar os deuses do deserto, e considerou isto correto, caso contrário, não teria se casado com a filha do sacerdote de tal seita. Mas ao se deparar com uma sarça que ardia em chamas sem ser consumida, Moisés foi atraído à ver tal fenômeno de perto, sem saber que estava diante do Grande EU SOU. Foi então que o Senhor lhe disse: Tira as sandálias de teus pés, pois o lugar em que estás é Terra Santa.
Efésios c6 vv14 e 15 "Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;"
Outra tradução diz, calçando as sandálias do Evangelho... Mas o que quero dizer por fim é que, em minha opinião, Deus quis dizer para Moisés que ele deveria abandonar os deuses que ele servia até então, descalçar as sandálias, e deixar Deus entrar em sua vida e usá-lo para ir até o povo, e livrá-los da opressão e da escravidão sofridas pela mão dos egípcios. Quero fazer uma alegoria também, e tentar aplicar esta passagem para a minha vida. Descalçar as sandálias perante a presença do Deus todo poderoso, abrir mão de mim mesmo, de minha vida, de minhas vontades, e calçar os meus pés no evangelho, ou seja andar na presença dele, de modo a ser irrepreensível, e cumprir em mimo seu querer. Quero poder agradar o meu Senhor, e servir de canal de benção para muitas vidas. Quero abandonar velhos hábitos, que considero ser o correto, mas que não passam de máscaras que escondem a minha verdadeira face de diante DELE, sendo que ELE é o único que mode mudar a minha vida e a minha história. Quero trilhar a sua vontade, não estar somente na presença DELE, mas tê-LO dentro de mim.
Diante da sarça, Moisés recebeu um desafio, um chamado. Ontem, diante do altar eu aceitei um desafio e ouvi o meu chamado. Quero cumpri-lo. Quero ser fiel e digno de ser chamado de filho de Deus.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O gato de olhos dourados



Um gatinho abandonado, um gatinho que chegou ali sem que se soubesse como, um gatinho esquecido prostrava-se diante de mim. Estava magro e sujo, mas seus patéticos olhos dourados pediam socorro de um modo simultaneamente imperioso e confiante.
O bichano me olhava com intensidade. Como pudera chegar ali? Doente, coberto de feridas, recém-desmamado, atirado na praia, quem sabe, por um pescador impaciente, devia ter vagado muito tempo, animalzinho minúsculo, sem eira nem beira, abandonado num mundo indiferente à sua existência insignificante, ameaçado pelo mar, pela areia, pelas habitações humanas, pelos passos dos homens, demasiado fraco para encontrar o próprio alimento e disputá-lo com os outros gatos e cães. De etapa em etapa, conseguira insinuar-se para dentro de minha casa, depois para meu quarto, talvez apenas à procura de sombra e calma para morrer.
Agora me olhava sentado, e parecia indagar-se sobre o socorro supremo que de mim podia esperar. Reuniu as últimas forças para miar. O som que conseguiu emitir foi rouco, quase inaudível. Levantei a cabeça e examinei o gatinho um instante. Já estava tão pouco vivo o animal, que pensei estar vendo coisas.
Ele tentou miar mais uma vez e uma espécie de desespero atravessou-lhe o olhar dourado. Inclinei-me então para ele.
– Mas de onde é que estás saindo, infeliz? – exclamei, levantando-o nas mãos, leve como uma pluma. O gato agarrou-se imediatamente à minha camisa com as garrazinhas frágeis e se pôs a ronronar com uma força inesperada para um corpo tão débil.
“Ah, tu me viste!”, parecia dizer. “Não me rejeites, te peço.”
“Alguém deve tê-lo abandonado.”, pensei, “ Está morrendo de fome e fraqueza.”
Levantei-me e fui até a cozinha. No fundo de uma tigela havia um pouco de leite. O gato tomou-o, mas não avidamente, pois estava sem forças.
Segurava-o em meu colo maquinalmente enquanto ia e vinha pelo aposento, e este, de olhos fechados, se aninhava em meu ombro numa estranha atitude de amor e abandono. Sentia-se que pelo contato de minhas mãos a vida lhe voltava.
 – Não passas de um animalzinho inocente e corajoso, que só deseja viver. Não temas nada, cuidarei de ti e te curarei.
O gato não se mexera desde que o instalara sobre a coberta, enroscado na beatitude de um conforto de que não desfrutava há muito tempo e talvez nunca houvesse desfrutado. Imóvel, meigo, paciente, quase imaterial na sua pequenez e fragilidade doente, ele mal parecia existir. No entanto, quando falava com ele, punha-se a ronronar com força, exprimindo o melhor que podia a sua gratidão e felicidade.
Por puro acaso, depois de uma dura perambulação, ele me encontrou, e eu me tornara o seu céu, seu horizonte, sua certeza. Esperava tudo de mim, que tivera piedade dele, e sabia que não se decepcionaria em absoluto. Naquela noite pode dormir em paz e seguro do mundo.
Na manhã seguinte, ao despertar, a primeira coisa que notei foi a ausência do felino de cima do pedaço de coberta que lhe dera. Talvez, já revigorado e com as forças restabelecidas, ele tenha saído a explorar o lugar, portanto, não me preocupei de todo.
Entretanto, ao longo do dia, as horas passaram e o gatinho não retornou. O que teria acontecido? Teria sido tudo um sonho? Ilusão de minha mente cansada? Avistei a tigela na qual outrora punha leite para o gato, e tive certeza de não ter sido tapeado pela minha cabeça. O gato simplesmente desaparecera. Como? Da mesma maneira que chegara. Sem que ninguém o notasse, tão insignificante era em sua estrutura mirrada.
Alguns dias depois fui caminhar pela praia e resolvi dar um mergulho. Ao tornar à praia, topei quase que de imediato com algo de minúsculo e vivo que se debatia entre os sargaços.
– Mas o que é isto? Um caranguejo! Meu Deus, é o meu gatinho! O que está fazendo aqui? Estava tão doente!
Recolhi-o, e, coberto de espuma e areia que lhe colava os pêlos aos ossinhos frágeis, o gato parecia de novo a ponto de expirar. Mas, assim como na primeira vez, seu olhar dourado era súplice. Carreguei-o em meus braços e levei-o novamente para casa.
Depois de lhe dar de comer, o tranquei em meu quarto. Com a cauda ereta, ele foi imediatamente em direção ao pedaço de coberta que lhe servira de cama na primeira noite em que surgira no interior daquele mesmo cômodo. Tinha ares de proprietário. Instalou-se e pôs-se a se lamber com cuidado.
O tempo passou, o gatinho cresceu, forte e bonito, e não lembrava em nada a pequena forma raquítica que era quando surgira em minha vida.
O bichano acompanhava tudo o que fazia e meus gestos com o maior interesse. Seguia com paixão os meus dedos sobre a Bíblia sempre que me sentava à ler, e dava uma patada furtiva, como se quisesse surpreender em sua agilidade aqueles animaizinhos móveis e infatigáveis: meus dedos. Depois esquivava-se com um salto. Conseguiu agarrar uma caneta, a fez rolar através do quarto, permaneceu imóvel, com o rabo ereto, diante do móvel embaixo do qual o objeto parecia haver-se refugiado.
Quando ia me preparar para dormir, ele me rodeada, impossibilitando-me de avançar até o leito. Depois ele mergulhava sobre a cama e se envolvia nos lençóis. Aqui e ali sua cabecinha reaparecia triunfalmente. E eu ria de suas estripulias.
E assim ele vivia, esquecendo-se de todo o mal que sofrera no início de sua existência. Já não se lembrava mais de onde viera e de tudo o que passara. Mas tinha de mantê
Certo dia, ao perceber sua ânsia de sair e explorar a mesa alheia, tranquei-o dentro do quarto. Miava a plenos pulmões o gatinho. Mas não adiantava. No dia seguinte ele voltava a fugir, e retornava coberto de ferimentos e com o olhar mais arrependido do mundo.
Tive de tomar medidas drásticas. Pus-lhe uma coleira e prendi-o numa corrente na parede da garagem, do lado de fora. O gato ficou quase louco ao ter sua liberdade tomada de si, impossibilitado de voltar a vadiar pelas ruas e roubar um pedaço apenas de um bom bife da mesa da vizinha.
Depois de alguns dias, sempre que me via, seu pelo se eriçava e ele cuspia, furioso, me fulminando com seus olhos dourados. Até que, em dado momento, ao me aproximar, traiçoeiramente ele me mordeu a mão. Não tive saída. Soltei-o. tentei preservá-lo de vir a sofrer na mão das outras pessoas, mas ele preferiu a louca aventura de um dia, a viver em segurança comigo, dentre de casa.
Mais tarde, naquele mesmo dia, tive de cavar um buraco para enterrá-lo. Morrera ao comer a carne envenenada que a vizinha lhe preparara.

Ao me lembrar da história deste gatinho, vejo-me a mim neste triste contexto. E da maneira que eu cheguei à presença de Deus, machucado, ferido, sem forças nem mesmo para clamar. Necessitado de socorro e da providência divina. Lembro-me também, das vezes que fugi da segurança da casa do Pai, e me lancei à procura de um pedaço de carne.
Quantas vezes me irritei com Deus por não entender, em minha ignorância mortal, que os desertos e vales que ele me obrigava a passar, serviam para me preservar a vida!!
Quantas vezes fui capaz de morder a mão, a mesma mão daquele que me estendeu a Salvação!
Quantas vezes, arrependido, recorri desesperadamente à bondade dEle!
Quantas vezes também pude desfrutar da intimidade com Deus, e Ele se revelou à mim, fazendo-me esquecer de todo o meu sofrimento nesta terra!
Quantas vezes também o inimigo me jogou pedras e me acusou dos meus erros, e Ele, diligentemente me defendeu e me protegeu debaixo de suas asas!
Somente pela graça e misericórdia de Jesus para com a minha vida, eu pude me livrar das garras afiadas da morte. Diante destes fatos, só posso exprimir louvores e glórias à Deus, por nunca ter desistido de mim.

 Thiago Pereira


sábado, 23 de julho de 2011

"É a minha Natureza..."






Outro dia assisti ao filme Soldado de Deus, que contava a história de um guerreiro cristão, perdido em terras muçulmanas, no período das antigas Cruzadas. O filme tratou bem a temática dos homem, adoradores de um mesmo Deus, mas que empunham armas uns contra os outros. Mas me chamou atenção, a história contada pela mulher que deu abrigo ao cristão, a história do escorpião e do sapo.
É sabido de todos que o escorpião é um animal muito perigoso, e seu veneno é capaz de matar o maior dos mamíferos. Por tal, é um animal muito temido por todos. Certa vez, o escorpião precisou atravessar um rio que estava em seu caminho, mas o problema é que o escorpião não poderia atravessá-lo sozinho. Precisava de ajuda, mas ninguém confiava nele. Ao pedir ajuda à uma ave que sobrevoava por perto, a mesma lhe disse de prontidão: O que?? Você quer que eu te atravesse o rio?? E quem me garante que você não vai me matar com seu veneno letal?, dizendo isso, a ave se mandou.
O escorpião pediu então ajuda ao peixe do rio, para que este lhe atravessasse. O mesmo lhe disse: Você quer é me matar com o seu ferrão envenenado... e mais uma vez o escorpião se viu marginalizado devido a sua má fama. Então apareceu um sapo, e antes que este fugisse o escorpião lhe gritou: Espere, sapo, preciso de sua ajuda para me atravessar o rio.
O sapo, desconfiado disse: Ah, tá, assim que você subir em cima de mim, vai me matar com o seu ferrão, conheço bem as suas artimanhas...
E o escorpião, cansado, falou: Não, eu preciso chegar ao outro lado do rio, me ajude. Pense bem, se eu te matar, eu vou morrer junto, por que eu não sei nadar...
O sapo então considerou o que o escorpião disse, e concordou em atravessá-lo. O escorpião subiu em suas costas, aliviado por finalmente conseguir um meio de atravessar. Quando estavam no meio do rio, o escorpião não resistiu, e picou o sapo com seu ferrão, já pingando de veneno. O sapo começou a se contorcer e antes que afundasse, perguntou ao escorpião:
Por que você fez isso? agora você também vai morrer.
E ele lhe respondeu:
Não pude evitar, é a minha natureza...!


Não pude deixar de aplicar essa história para a minha vida. Quantas vezes eu chego pra Deus e falo que nunca mais vou pecar, ou nunca mais vou cometer algum erro que sempre acabo cometendo novamente. Isso porque é a minha natureza pecar, assim como é da natureza do escorpião matar, mesmo que ele também morra. E na minha vida não é diferente. Se não der liberdade para Deus mudar a minha natureza, ela vai acabar me matando!!!!!

sábado, 9 de julho de 2011

O único Consolador



Não gosto de levantar muitas polêmicas, mas acho que muitos não irão concordar com o que vou expressar nesta postagem. Tenho observado o comportamento de muitos, e visto o quanto as pessoas se apoiam umas nas outras nos momentos mais difíceis e de maior crise emocional. Não discordo que, ao enfrentar um problema, um ombro amigo faz muito bem, inclusive é muito importante compartilharmos os nossos problemas com o próximo, pois percebemos o quanto o problema é pequeno, até por uma questão matemática; tudo o que você divide fica menor.
A amizade é importante em momentos de dificuldade espiritual. Mesmo que um amigo não fale nada, apenas empreste seus ouvidos para ouvir um desabafo, é uma atitude que conforta e ajuda a superar na medida do possível. Porém, não é o papel do amigo consolar. E por mais que insistamos em consolar uns aos outros, falharemos sempre.
O poder lenitivo na vida do ser humano, ao meu ver, e segundo as Sagradas Escrituras, cabe ao Espírito Santo. Por mais que seja bom para a alma saber que pode contar com alguém para dividir as angústias e as perturbações da lida, somente o Espírito Santo pode trazer efetivo e completo Consolo para a alma. E quando falo de consolo, falo de solução, cura e prazer verdadeiros. Nenhum melhor-amigo, por mais bem intencionado que seja, consegue trazer o bálsamo necessário para aliviar as dores da alma. Tanto por que, não fomos criados para isso, e portanto falhamos em querer consolar-nos.
Um exemplo bíblico para sustentar minha tese é a estória de Joquebede, a mãe de Moisés. Quando Moisés nasceu, havia em vigor um decreto do Rei-Sol que dizia que todos os nascidos varões dentre os hebreus deveriam ser mortos pelas parteiras, e as nascidas varoas, deveriam ser deixadas com vida. Esta fora a medida encontrada pelo faraó para reduzir o contínuo aumento da população hebréia. Joquebede já possuía dois filhos, Aarão e Miriã, mas não teve coragem de deixar que matassem seu filho recém nascido, pois o menino era mui formoso. Por três meses, Joquebede escondeu o menino dentro de casa, mas, com o tempo, ia ficando cada vez mais difícil esconder a criança com vida. E aquela mãe não poderia contar com a ajuda de ninguém, nem de nenhum vizinho, pois os filhos de suas vizinhas haviam sido mortos e o dela ainda vivia. Ninguém poderia descobrir que seu filho estava vivo e em segurança. Somente seus filhos poderiam servir de consolo para ela tomar atitude tão drástica. O menino iria morrer. Se ela não fizesse alguma coisa logo, em breve veria os soldados de faraó invadirem sua casa para matar pela espada o pequeno. Então, mui corajosamente, Joquebede confeccionou uma cesta de vime e betumou a cesta para que a mesma pudesse flutuar sobre a água. Pôs o menino na cesta e o levou até o Nilo, onde o abandonou ao relento. Era isso, ou enfrentar a dor de presenciar o assassinato do filho. Fico imaginando que naquele momento o que aquela mulher mais queria era se abraçar com seus filhos Aarão e Miriã, e se consolar com a presença e com a vida deles que estariam com ela sempre. Aarão ficou consolando a mãe em casa, porém Miriã não se prestou esse papel. Ela não foi consolar a mãe, pois nada poderia sanar a dor de abandonar um filho, entregando-o à morte certa. Não. Miriã ficou a observar a cesta de vime de longe, sem interferir em seu trajeto, até que a cesta foi dar às margens do palácio do Faraó do Egito. Miriã poderia ter evitado que a cesta contendo seu irmão hebreu fosse dar na morada do inimigo opressor de seu povo, mas ela não interveio. A Filha do Faraó avistou a cesta de longe e mandou pegarem-na. Ao avistar a linda criança, a princesa se encantou e decidiu que criaria aquela criança. Mas como faria para amamentar um bebê de três meses? Foi neste momento que Miriã entrou em cena e disse: "Eu sei de uma mulher que pode cuidar dele para a Senhora. Ela perdeu o filho, e pode amamentar essa criança para você."
Miriã estava sendo usada pelo Espírito Santo para trazer verdadeiro consolo para sua mãe. Joquebede recebeu seu filho novamente, e ainda recebeu um bom salário para poder cuidar da criança até que ele fosse maior. E a princesa chamou aquela criança, Moisés.
Com isso fico imaginando que, se Miriã tivesse ficado em casa consolando sua mãe da perda do filho, jamais saberemos o que teria sido de Moisés, ou quem poderia tê-lo criado no lugar de sua mãe; e Joquebede não receberia o consolo para sua angústia que era o fato de não poder criar seu filho devido o decreto do Rei-Sol. Fico imaginando também, quantos outros "moisés" não tiveram a mesma sorte, por que não tinham ninguém que lhes valesse, mesmo de longe. Quantos perdem tempo consolando as lágrimas de um amigo, quando poderiam esperar o momento certo para agir e realmente trazer consolação para a alma do irmão.
Nossa função não é consolar, mas agir no momento certo, munidos de coragem e através do Espírito Santo, para trazer consolação eficaz. Mas esta é apenas a minha opinião. Nada contra quem usa os amigos de apoio para superar o insuperável. Se Miriã não tivesse agido daquela forma, nem que passasse o resto de sua velhice ao lado da mãe, Joquebede jamais seria consolada, e o povo jamais seria liberto da escravidão do Egito. Nossas escolhas não refletem apenas em nossas vidas, mas no futuro de milhões.
Pense e reflita em suas atitudes.
A Paz do Senhor.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O que se aprende com a vida...



Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequencias. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

 William Shakespeare

terça-feira, 14 de junho de 2011

Credo Das Assembléias de Deus




Esta é a semana em que, orgulhosamente, completamos 100 anos da obra missionárias das Assembléias de Deus no Brasil, e a melhor maneira que encontrei para compartilhar com vocês, foi repassar em poucas linhas em que se baseia a nossa crença. Nós assembleianos, temos 14 credos que seguimos há mais de cem anos, e são eles:



1 – Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o pai, o filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).

2 –  Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm3.14-17).

3 – Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34; At 3.19).

4 – Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo à Deus (Rm3.23; At 3.19).

5 – Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6 – No perdão dos pecados; na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25).

7 – No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cf 2.12).

8 – Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14; 1 Pd 1.15).
9 – No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5, 2.4, 10.44-46, 19.1-7).

10 – Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
11 – Na Segunda vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; Segunda - visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante Mil anos (1 Ts 4.16-17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14).

12 – Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2 Co 5.10).

13 – No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14 – E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

Que a Gloriosa Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo, permaneça em seu coração hoje e sempre.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Adão Monossilábico






SIM

Quero dizer sim 
porque assim vou para o meu fim
como estive no começo.
Porque eu sou o Gênese.
O regato para Deus e seu descanso.
Até aqui sou um repouso.
Um teimoso que não conhece a teima.
Uma madeira que queima e não polui e nem descasca,
apenas perfuma o ar para que Deus passe.

... e Ele sempre passa.

NÃO

Dizem que não me explico em minhas idéias.
Que me perco nas palavras,
nas cadeias,
e que nunca me permito achar.

Na verdade por ter estragado tanto o Grande Projeto,
eu não posso ser mais claro que uma hemorragia,
que mesmo estancada, às vezes, leva à ruína.
Não posso entregar de Deus os seus segredos,
e explicar o que ninguém no mundo explica.
Então, tentando falar da forma dEle,
foi a maneira adequada que encontrei para manter o seu
segredo,
e ficar um pouco mais parecido com ele.

... e não dizer mais nada!


"Adão Monossilábico"
 de Marinaldo de Silva e Silva

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tu és Pedro...

Nesta última semana, trabalhou dentro de mim algo que gostaria de compartilhar com vocês. Estive meditando naquela passagem muito conhecida de todos nós, da cura do paralítico do tanque de Betesda, descrita no evangelho segundo escreveu João.
Você deve estar pensando, o que esta passagem tem a ver com o título da postagem Tu és Pedro? Calma, eu já vou chegar lá.
Você pode imaginar o poder que a palavra de Jesus tem? Estive lendo a passagem de João 5, e pude constatar que Jesus pode agir em nossas vidas mesmo se não o conhecessemos.
Havia um homem que era paralítico havia 38 anos. Ele ficava à margem do tanque de Betesda, conhecido por curar aqueles que nele mergulhassem cada vez que um anjo descia e movimentava as águas, o que não ocorria frequentemente; eis o motivo pelo qual ele vivia às margens do tanque. Na esperança de que, quando o anjo viesse agitar as águas, ele tivesse tempo de mergulhar e sair dali andando. Porém, não havia ninguém que o introduzisse no tanque quando as águas eram movidas. Ele vivia à margem, mas sem ter esperança alguma. Sempre que as águas se moviam, alguém entrava em seu lugar e saia dali curado; cegos, surdos, portadores de doenças incuráveis, mas ele estava fadado a ficar ali para sempre, pois ninguém se compadecia dele. Devido ao fato dele viver às margens do tanque, nunca ouvira falar de Jesus, e nunca tivera a oportunidade de vê-lo ou saber de sua fama, que ele curava, e trazia boas novas de salvação.
Um dia um homem que ele nunca vira, chegou para ele e lhe perguntou: Queres ficar são? é obvio que aquele homem queria ficar são. Mas ele não tinha esperança pois ninguém podia lhe ajudar. E aquele homem simplesmente lhe disse: Levanta, toma a tua cama e anda. E o aleijado simplesmente andou.
Veja que aquele homem nunca ouvira falar de Jesus, mas o Mestre foi ao encontro dele, e mudou a sua vida para sempre. Este foi um milagre realmente completo, pois o Senhor não curou somente a sua incapacidade de andar, mas curou a sua mente. A mentalidade de um aleijado que ele tinha. A mente de alguém que se via sozinho no mundo, impotente, incapaz de fazer qualquer coisa. Um homem sem estrutura nenhuma, incapaz de firmar os pés no chão. Um homem incapaz de carregar o próprio peso. E o milagre completo de Jesus, prova o quanto a sua palavra tem poder, apesar daquele homem nem conhecer que Jesus era o Cristo. Mais tarde os dois se encontraram no templo, e o Senhor se revelou à ele, que passou a testemunhar que Jesus o havia curado.
Ta certo, Jesus tem poder para curar atrvés de sua palavra, e o que Pedro tem a ver com o paralítico de Betesda? Tudo. Os dois partilharam do mesmo milagre pela palavra de Jesus.
O capítulo 5 do Evangelho de Lucas, nos conta como Pedro conheceu o Mestre.
Simão era pescador. Certo dia, voltando de uma pesca mal-sucedida (visto que estivera durante toda a noite no mar e não pescara peixe algum), quando se preparava para voltar para casa e descansar, um homem que Simão não conhecia,  vinha, seguido por uma multidão de pessoas que o apertavam e queriam ouví-lo. O homem então subiu no barco de Simão e pediu que o mesmo empurrasse o barco para o mar, para que ele pudesse se livrar do assédio da multidão e finalmente ensinar a palavra. Aquele era Jesus. E Simão ficou ouvindo o discurso de Jesus junto com a multidão e se maravilhou com as palavras que saiam da boca do Mestre. Quando terminou, Jesus lhe disse: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.
Simão havia pescado a noite toda, e não consiguira pegar sequer um peixe. Estava cansado, com fome, com sono, pois vinha de uma longa e exaustiva jornada de trabalho que não lhe rendera nada. E ainda por cima, quando se preparava para voltar para casa, um homem totalmente desconhecido, entre em seu barco e lhe impede de ir embora descansar. Mas Simão ficou atento à cada palavra que Jesus dizia, e lhe respondeu: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E aconteceu o que Simão não esperava. Com uma única lançada de rede ao mar, ele e seus companheiros pegaram mais peixes do que poderiam ter pescado durante aquela noite. Simão conheceu então o poder da palavra de Jesus.
Simão foi depois chamado por Jesus à ser pescador de homens. Porém, Simão tinha um problema. Assim como o paralítico de Betesda, onde ninguém podia lhe ajudar, a não ser o Mestre. Simão não tinha estrutura nenhuma. Era um homem totalmente inconsistente. Um homem que num momento dizia que morreria com Cristo, e no outro era capaz de negar que conhecia Jesus por três vezes. Um homem que quando precionado mentia, não era nem um pouco firme em seus ideais. Não tinha firmeza, não possuia uma estrutura. Um homem instável, sanguíneo, impaciente e precipitado muitas das vezes. Era assim o Simão.
Mas Jesus olhava para ele sobre uma ótica diferente. Jesus dizia-lhe: Tu és Pedro. O poder da palavra de Jesus começou a agir na vida de Simão quando Jesus passou a chamá-lo de Pedro. Nem Pedro acreditava em si mesmo, pois ele conhecia as suas deficiencias, mas Jesus apostava nele para dar continuidade ao seu ministério. O nome Pedro significa literalmente pedra. E Jesus agia no psicológico de Pedro cada vez que o chamava assim. Jesus queria dizer: Ei, você é firmado, sim. Você pode não perceber, mas tem uma estrutura forte, você vai me negar, mas no fim das contas vai entregar a sua vida por amor ao evangelho. Você é firmado. Você é forte. Você é estruturado. Você tem firmeza nos teus pés. Você será capaz de vencer, por que tu tens consistência, tu és firme como uma rocha. Tu és Pedro. E sobre esta pedra, ou seja, é com esse mesmo tipo de firmeza que os futuros crentes vão agir, é com essa mesma consistência que tu tens hoje Pedro, que os crentes no futuro vão vencer. É essa a estrutura que os Cristão terão no futuro Pedro. Certos de que obterão vitória.
Hoje, se nós podemos conhecer o evangelho de Jesus e as boas novas de salvação, é graças a homens como Pedro, que deram a sua vida para poder levar adiante as palavras do Mestre. Homens estruturados que não temeram nem mesmo a morte, pelo seu ideal. Homens consistentes naquilo que acreditavam, homens que se tornaram mártires de Cristo. O poder da palavra de Jesus nos confere um viver vitorioso. O Senhor nos dá hoje uma estrutura sólida para enfrentamos as dificuldades deste mundo. Assim como aquele homem do tanque de Betesda, um homem sem estrutura nenhuma, mas depois de ouvir Jesus lhe dizer, LEVANTA, ele levantou, e passou a firmar os pés no chão e pode caminha com Cristo, anunciando a tantos quanto conhecia, o que Jesus lhe fizera. Tornou-se ali uma testemunha de Cristo.
Queira você também ter um real encontro com Cristo e poder levar as boas novas de salvação. E se você disser que não é capaz, não se esqueça: não olhe para as suas deficiencias. Tu és Pedro.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Bem aventurados os que choram...



terça-feira 10/05/2011

Nosso respeitável Pastor Luiz Donizette, têm realmente oferecido um banquete nos cultos de edificação cristã. Não sou o único que tem glorificado à Deus por isso.
Nessa última terça, o pastor continuou falando sobre as bem aventuranças, descritas por nosso Senhor Jesus Cristo, no capítulo 5 de MATEUS. Pra ser mais exato, ele pregou o versículo 4: "Bem aventurados os que choram, pois esses serão consolados".
Chorar faz parte de nossa vida. Quando nasce, a primeira coisa que um recém nascido faz, é chorar. A vida, por muitas das vezes também nos faz chorar. Choramos, inclusive ao enfrentarmos a morte. Como pode alguém ser feliz chorando? Esta foi a questão levantada. Existem três tipos de choro, segundo as palavras de nosso pastor.
O primeiro, é o choro que não precisa de consolo. Quando os que estavam no exílio, que durou cerca de setenta anos, retornaram à Israel, os exilados, em unissono, começaram a chorar, e soluçar, a ponto de todos em volta ouvirem o seu choro. Porém, aquele era um choro que não carecia de consolo, pois ele por si só servia de consolação para o povo. Era um choro de felicidade. Como bem definiu a irmã Jordania, a "materialização de um sentimento". No caso, o regresso ào lar.
O segundo, é o choro que Deus simplesmente ignora, e não há consolação de jeito algum. Deuteronômio 1 e 45 "Voltastes, pois, e chorastes perante o Senhor; mas o Senhor não ouviu a vossa voz, nem para vós inclinou os ouvidos."; esta referência trata bem este tipo de choro. Deus estava moldando o caráter do povo. Israel ainda vivia desejoso das coisas que haviam no Egito, como as cebolas, e os alhos. Muitas vezes vemos alguém chorando durante uma pregação e logo pensamos que a palavra tocou no coração de tal pessoa. Mas, na maioria das vezes, choramos porque temos o nosso pecado descoberto. Esse choro não agrada ao Senhor, pois é um choro que simboliza o descontentamento por Deus ter tirado algo que não o agradava, mas que sentimos falta. Alhos e cebolas. Coisas mundanas que Deus nos tira, e que muitas das vezes murmuramos dizendo, por que o Senhor me tirou aquilo que eu amava, por que o Senhor não me deixou ficar naquele emprego, por que o Senhor não me deu o que pedi... Choro de murmuração. Não há consolação para tal. Deus simplesmente não atenta para este choro. É nesse momento que vamos criando mais maturidade espiritual.
O terceiro choro, é o choro de tristeza. Aquele que move o coração do Senhor. O salmista Davi, descreve seu leito inundado de lágrimas, e seus olhos envelhecidos de tanto chorar no Salmo de número 6. Este é aquele que dura a noite inteira. Davi tinha realmente motivos para chorar. Seu próprio filho o procurava para matar, e intentava contra ele. A pior luta que podemos enfrentar é com nossa família. Quando o nosso inimigo vive debaixo de nosso teto, a dor é muito grande e inconpreensível. O Senhor Deus, nesses momentos nos oferece o consolo de seu Espírito Santo. Jesus Cristo, antes de sua ascenção aos céus promete nos enviar um outro consolador, para nos ajudar nos momentos de dificuldade. O que seria de nós se não tivesemos o Espírito de Deus em nossa vida? Como poderiamos ter paz em nossos corações? O Espírito que habita em nós é maior que o que está no mundo. portanto podemos suportar todas as coisas nEle. Ele enxuga as nossas lágrimas.
Por várias vezes Jesus chorou. A primeira vez foi na morte de Lázaro. Jesus chorou ao deparar-se com a morte de seu amigo. A morte corrompe, destrói o corpo do homem, o separa de seus entes queridos, e Jesus simplesmente chorou pela morte. Também chorou ao observar Jerusalém. Ao ver a cidade vivendo em completa miséria espiritual, e a condição dos judeus da época. Jesus moveu-se de íntima compaixão por aquelas pessoas, e pela cidade.
Enfim, desde o nascimento até na hora da morte, o choro é algo que nos acompanha desde sempre. Mas de uma coisa nós sabemos, no céu não haverá nem morte, nem clamor, nem choro e nem dor.

Por isso, Muito mais do que felizes são os que choram, pois serão consolados pelo Senhor. O Pastor levantou uma questão muito interessante também, que só pode chorar quem é pobre de espírito, e só pode ser manso quem chora e é pobre de espírito, ou seja, cada uma das bem aventuranças a seguir depende das primeiras. Muito interessante a visão deste grande homem de Deus que é o nosso pastor.
A paz do Senhor

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Parábola de Jotão


Juízes 9. 8 ao 15
A parábola de Jotão nos fala de uma assembléia feita pelas árvores, que desejavam que uma delas pudesse reinar e trabalhar pelas demais. Procuraram as árvores mais especiais, que produziam os melhores frutos.
Chegando para a Oliveira,disseram para ela: "Oliveira, queremos que reine sobre nós, e trabalhe em nosso favor.", mas prontamente a Oliveira respondeu: "Não!!! Meus frutos são muito importantes, não vou deixar de produzir para reinar sobre vocês ". A Oliveira produz azeitonas com as quais se fabrica o mais precioso óleo, com o qual se ungiam os reis das nações, e ela não poderia deixar de suas funções tão somente para liderar o reino das plantas.
Então as árvores foram até a Figueira e perguntaram-na: "Figueira, precisamos de alguém que reine sobre nós e possa trabalhar em nosso favor. Poderias tu assumir o comando de nosso reino?", e a Figueira respondeu: "Não!!! Como eu poderia deixar de produzir os meus frutos, que alimentam à todos, para trabalhar para vocês? A resposta é Não!". A Figueira é uma árvore extremamente importante, pois seus frutos servem de alimento para animais dispersores de sementes na natureza. Até mesmo os frutos caídos no chão e na água, servem de alimento para os peixes e outros insetos, portanto, como poderia uma árvore tão importante como a Figueira deixar de produzir os seus frutos para trabalhar em favor das outras árvores.
Dirigiram-se então para a Videira e perguntaram mais uma vez: "Videira, queremos que reine sobre nós, e que trabalhe em nosso favor", mas a Videira respondeu que não. Como poderia a Videira, uma árvore que produz o vinho, que alegra aos homens, deixar a sua função, somente para liderar as árvores; e mais uma vez a resposta foi não.
Então as árvores foram até o Espinheiro, e lhe propuseram que reinasse sobre as demais. O Espinheiro é uma árvore que não produz nenhum bom fruto, pelo contrário, seus espinhos sufocam e matam as plantações. E ele respondeu: "Vocês querem que eu reine? Tudo bem, podem vir e se refugiar debaixo de minha sombra, mas se não vierem, eu soltarei fogo, que virá e consumirá até os cedros do Líbano".
Nesta parábola, o Espinheiro é Satanás. Depois de procurar todas as árvores que davam bons frutos, aquela assembléia buscou uma, que não produzia nada, mas destruía aquilo que já existia. E é isso o que satanás tem feito com as almas deste mundo. Quantas pessoas gritam e clamam por socorro, pedindo a minha e a sua ajuda, e muitas das vezes temos ficado de braços cruzados, pensando que estamos produzindo bons frutos para o Reino de Deus, mas na verdade estamos nos omitindo, e entregando essas almas ao poder do inimigo. Temos feito isso SIM.
Quantas vezes a mocidade tem a oportunidade de evangelizar e não tem feito isso. Quando nos omitimos, não estamos simplesmente recusando o trabalho, estamos lançando almas no inferno, permitindo que elas sejam enganadas pelo destruidor que quer escravizá-las debaixo de seus espinhos. Enquanto estamos bem confortáveis em nossas igrejas, todo domingo, adorando à Deus e mostrando nossos frutos, Almas têm padecido.
Sabe o que acontece quando você tem a oportunidade de falar do amor de Deus e não faz? Quando você pode evangelizar e não vai? Enquanto você se omite, o inimigo está trabalhando e conquistando essas almas para si. E  o que ele tem reservado para elas é o fogo. Infelizmente existem várias filosofias de vida que estão de braços abertos prontas para abrigar à sua sombra essas almas, como o Espiritismo, a Idolatria, a Prostituição, o Homosexualismo, as Drogas, o Crime.
Não fique parado meu amado. Arregace as mangas e faça algo. O Senhor requererá de suas mão o sangue dessas almas.
A paz do Senhor

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O verdadeiro discípulo


Após muito refletir, descobri que aceitar à Jesus como único e sifuficiente Salvador, se batizar em águas, como é o costume, buscar algum tipo de aperfeiçoamento em visão da obra do Senhor, não é o suficiente para podermos ser verdadeiramente discípulos.
Prioriza-se muito o aperfeiçoamento dos dotes naturais do indivíduo. Por exemplo, quem louva, prioriza fazer algum tipo de curso ou tecnica vocal para poder cantar cada vez melhor; já os que ensinam a palavra, procuram melhorar a oratória, enquanto outros aprendem a tocar algum tipo de instrumento. Enfim, todos procuram melhorar aquilo que já fazem para oferecer algo de qualidade. Porém, todos esses meios não são de todo suficientes.
Tenho por certo em minha vida que o dever de todo cristão, é levar o evangelho à toda criatura, como Jesus nos ordenou, porém, como falar com ousadia de alguém que eu não conheço, que eu não vejo?
Vou contar uma história...
 Eu tenho muitos amigos. Alguns deles eu amo tanto, que passo a maior parte do meu tempo, ou conversando ou pensando neles. E quando estou no meu ambiente de trabalho, ou familiar, me ocorre muitas das vezes que eu fico falando dos meus amigos pros outros. E por mais que meus colegas de trabalho, ou meus familiares não conheçam os meus amigos, eles acabam sabendo tudo acerca deles, de tanto me ouvirem falar. E chega a acontecer de eles até mesmo criarem uma boa estima pelos meus amigos. Alguns ficam até enjoados de tanto ouvirem falar, outros desconfiam que eu tenho amigos imaginários que não existem; mas há aqueles que acreditam em mim e querem conhecer os meus amigos.
Esse tipo de situação já aconteceu com você? Comigo já, várias vezes... Principalmente com meu amigo Jesus. Você pode dizer que Jesus é seu amigo? É tão bom compartilhar de Sua amizade com os outros e fazê-los amigos dEle também...
O discípulo de Crito deve ter em mente que a prioridade na sua vida, é buscar ter um bom relacionamento com Deus. Buscar um melhor desempenho na áres do louvor, instrumental, ou na área do ensino é muito importante, porém e prioridade na vida do crente, é buscar o Espírito Santo.
O Espírito Santo de Deus nos faz capazes de falar do amor de Deus com mais ousadia, com firmeza e veracidade. Ele nos incubiu de pregar o Evangelho, e o Seu Espírito em nós, nos torna capazes de realizar a sua vontade, louvando com unção, pregando com unção de Deus... Por isso eu afirmo que não é o suficiente a busca pelo aperfeiçoamento humano. Este deve vir acompanhado pela busca do aperfeiçoamento espiritual.
Devemos buscar o Espírito Santo de Deus. Gastar bastante tempo nessa busca, e conhecer mais o nosso amigo fiél, Jesus Cristo.
Jesus nos amou tanto que deu a sua vida por nós. Por amor à Ele, devemos entregar a nossa vida em suas mãos para que Ele venha fazer de nós os seus discípulos. Não precisamos morrer, porque Ele já fez isso, mas devemos renunciar a nossa vida, como Ele renunciou, não se importando com o desconforto que sentiria, ou com a humilhação, a dor, a traição. Devemos ser capazes de renunciar o nosso próprio prazer, nossa própria vontade para que de cumpra em nós a vontade do Pai, que é: que possamos ser um só. Que possamos ser unidos num único objetivo, que é conduzir as almas à Deus. Ser descípulo é renuncia...
Ser discípulo também é saber ouvir e obedecer a voz de Deus.
Há um tempo atráz, eu enfrentei uma das piores lutas psicológias da minha vida. Estive no meu limite com todos aqueles com quem eu tinha algum tipo de relacionamento afetivo. Estive no meu limite com minha mãe, estive no meu limite com minha namorada, estive no meu limite com meus melhores amigos, e estava prestes à explodir. Em meio à essa crise eu me voltei para Deus e supliquei à Ele que queria ouvir sua voz. Eu precisava ouvir a voz de Deus a todo custo. Estava prestes à tomar decisões que refletiriam por toda a minha vida. Estava disposto à enfrentar tudo só para ouvir a voz de Deus. Por que eu precisava. Em meio à essa luta, minha relação amorosa se desgastou e eu terminei com minha namorada. a minha relação com meus amigos estava por um fio, e para que eu não acabasse ficando sozinho, me afastei de todos... pois adivinhem... eu fiquei só. Mas eu precisava disso para poder ouvir a voz de Deus, por que eu precisava...
Mas Deus não falou comigo como eu imaginei que Ele fosse falar. Não. Eu não ouvi a voz de Deus. Pelo menos não com os meus ouvidos.
Neste momento eu atentei para a Bíblia. E comecei a ler compulsivamente... Foi quando Deus falou comigo.
Eu chorei feito uma criança. Com essa experiência, eu aprendi a ouvir a voz de Deus. Deus, Ele fala com o nosso coração. Por isso, quando Ele fala, a gente não esquece.
O discípulo deve aprender a ouvir a voz de Deus, e obedecer o que Ele diz. A Bíblia Sagrada relata verdadeiramente a voz do Deus altissimo. E mais uma vez o meu amigo Espírito Santo me ajudou.
Veja que não é tão difícil assim. Jesus tornou o caminho mais fácil para nós trilharmos. Ele trilhou o mais difícil...
Cabe à você e eu anunciar.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A alegria do Senhor é a nossa força!!


O que é ser Cristão para você? Diferentes tipos de pessoas terão certamente diferentes tipos de repostas. Alguns vão dizer que ser Cristão é algo sério, sem graça, sem cor; Mas há quem acredite que ser Cristão é viver uma nova vida, com alegria, novidades, descobrindo o prazer de viver plenamente na presença de Deus.
A palavra do Senhor nos diz que a tristeza salta de prazer na presença de Deus, sendo assim, estando eu na presença do Senhor, tristeza alguma poderá prermanecer em minha vida. Mas isso não significa que ela não vai chegar. Neemias 8:10;b"... a alegria do Senhor é a vossa força", e por isso podemos nos alegrar no Senhor. A alegria que sentimos ao desfrutar da presença de Deua, nos motiva, nos anima a seguir adiante. A alegria de sentir o Espírito Santo dentro de mim, me faz sentir especial e me anima a caminhar mais uma milha na presença do Pai. Muitas vezes nos frustramos com certos 'amigos', mas saber que por mais que eu venha frustrar os planos do meu Amigo na minha vida, ou mesmo que eu decepcione à Deus devido às minhas imperfeiçoes, o Espírito Santo, o meu Amigo, nunca me desampara e nunca me abandona, faz-me querer agradá-lo, e querer ser santo como Ele.

João 15.
"Eu sou a videira verdadeira, e o meu pai é quem o plantou."
Jesus é a alegria verdadeira. A videira é o símbolo da alegria, e Jesus é a alegria da nossa vida. Tudo é diferente quando temos Cristo em nosso viver. Ele é a nossa alegria, e quando não temos um viver com Cristo, não temos alegria nem motivação. Que sentido tem viver sem propósitos, sem sonhos, sem tudo o que o Senhor planejou para nós? O meu prazer é estar com Cristo, e com Ele o meu viver é completo.
Uma vez minha amiga Jane me disse que a nossa alma não pode se completar com outra alma, pois a nossa alegria não está em outra pessoa. Alegria plena só podemos encontrar estando em Cristo. NEle podemos nos completar.
Quando estou com Ele tenho alegria de verdade...
Quando estou com Ele tenho prazer em viver...
Quando estou com Ele posso voltar a Sonhar...
Quando estou com Ele posso me realizar...

Com Ele minha vida tem cor...
Com Ele minha vida tem sabor...
Com Ele minha vida tem sentido...
Com Ele minha vida tem graça...

NEle está a minha paz...
NEle está a minha alegria...
NEle está a minha motivação...
NEle posso me completar!!!

Jesus foi a pessoa mais feliz que passou por essa terra. Você sabia disso? Sim. Ele foi a pessoa mais feliz que já existiu. E Ele contagiava o ambiente onde se encontrava. Imagine só... Ele era perfeito... Não havia sobre Ele a consciência do pecado, a culpa, pois Ele nunca errou. Aaahhhh... Se eu fosse perfeito, eu seria o cara mais feliz do mundo!!!!! E Ele era, sobre essa terra, o homem mais feliz.
Fico imaginando a alegria dEle ao chegar para aquele homem no tanque de Betesda e simplesmente dizer: Levanta, pega a tua cama e anda!
E aquele homem levantar, e andar, depois de trinta e oito anos sem poder se levantar!!! Se eu pudesse proporcionar isso para alguém, eu seria muito feliz... Poder chegar para alguém e perguntar: O que você deseja; e a pessoa dizer: Eu quero ver, eu quero andar, eu quero ser livre, eu quero viver novamente...
Eu amo presentear os meus amigos. Poder dar alegria, vida para alguém... Imagino que eu seria a pessoa mais feliz sobre a face desta terra.
E eu posso...
Posso levar Jesus comigo para onde eu for. Posso ser a pessoa mais feliz do mundo. Posso presentear meus amigos com alegria, com vida, levando Cristo à eles. Isso me faz ser o cara mais feliz do mundo.
Pois não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim, e com Ele eu tenho alegria verdadeira na vida.
Com Ele minha vida tem graça de verdade!!!!
Eu te amo Jesus!!!!!